RESULTADOS DOS 16-AVOS
Primeira metade do quadro
Ronnie O´Sullivan (10-4) Mark Joyce: Ronnie atou o “Rocket” às costas
O campeão em título não mostrou compaixão para com o inglês que se estreou no Crucible e arrumou o jogo com categoria e rapidez – a la Ronnie. There was no Joy for Joyce.
Anthony McGill (10-5) Ricky Walden: regra dos dois
Dois frames com entradas centenárias para cada, dois frames sem pontuar para Walden, sessão dois de luxo para McGill e vitória para o escocês por duas vezes mais jogos do que os arrecadados pelo inglês. O escocês continua, assim, a acreditar que pode curar as mágoas do Mundial passado no atual – em 2020, perdeu na “negra” das meias-finais ante Kyren Wilson.
Ding Junhui (9-10) Stuart Bingham: de “Bye, Bye, Bingham” a “Ding, Ding, Ding – Junhui KO”
O chinês e o inglês chegaram ao fim da segunda sessão sem tempo para a concluir. O marcador registava 9-9. Voltaram horas depois para a conclusão. Junhui esteve na frente da “negra”, registando 45 pontos, e parecia inevitável o adeus de Bingham. Um erro do chinês, no entanto, permitiu uma entrada de 70 pontos de Stuart e o ressoar da campainha – ding, ding, ding, vitória de Bingham.
Stephen Maguire (4-10) Jamie Jones: um suave uísque escocês para JJ
O jogador que este ano adquiriu o título de quarentão caiu aos pés de Jamie Jones, que participa pela quarta vez no Campeonato do Mundo. O galês mantém, assim, viva a esperança de viver uma história plena de romantismo no Teatro dos Sonhos, o que seria apropriado para um jogador nascido a… 14 de fevereiro (de 1988, não deste ano).
It’s unlike their 2015 encounter, which went to a decider.
Mark Selby has established an 8️⃣-1️⃣ overnight lead!
To rub salt in the wound, the three-time world champion steals the ninth frame from Kurt Maflin… from 61 behind 😲 #ilovesnooker @Betfred pic.twitter.com/jraCe1iPBB
— World Snooker Tour (@WeAreWST) April 21, 2021
John Higgins (10-7) Tian Pengfei: Tian foi à Lua, mas afogou-se no Mar da Tranquilidade
A 16 de agosto de 2020, Pengfei celebrava o seu 33º aniversário enquanto assistia à final do Mundial. Meses depois, disputou o Campeonato do Mundo pela segunda vez e esteve perto de fazer melhor do que a queda na primeira ronda de 2019. O chinês esteve a vencer por 7-4, mas a tranquilidade induzida pela experiência do tetracampeão mundial permitiu-lhe virar para 10-7.
Mark Williams (10-4) Sam Craigie: Williams pôs a nu as fragilidades de Craigie
Mark Williams e Ronnie O´Sullivan: como jogadores, excelentes; como anfitriões, péssimos. Mark Joyce estreou-se no Crucible contra o “Rocket”, hexacampeão mundial”, com uma derrota por 10-4; Sam Craigie teve destino igual frente ao tricampeão mundial Mark Williams. A classe de 1992 não perdoa! Por falar na classe de `92, nos oitavos há Higgins vs Williams…
Mark Allen (10-2) Lyu Haotian: uma sombra chinesa…
Lyu Haotian foi uma sombra de si mesmo e foi “amassado” pelo único representante norte-irlandês presente nesta edição do Mundial. Termina sem glória a segunda participação do jovem chinês em Mundiais, que havia atingido a segunda ronda em 2018 e que, com 23 anos, tem muito ainda para dar ao Snooker mundial. Allen mantém a esperança de se tornar o terceiro norte-irlandês campeão do Mundo, depois de Dennis Taylor (1985) e Alex Higgins (1972 e 1982).
Mark Selby (10-1) Kurt Maflin: bacalhau da Noruega? O Tubarão chama-lhe um pitéu
Mark “The Shark” Selby devorou por completo Kurt Maflin. O norueguês havia sido a grande revelação do Mundial transato, atingindo os quartos-de-final, mas este ano caiu logo na primeira ronda. Os erros do escandinavo foram demasiados e Selby aproveitou-os como tão bem sabe (esse oportunismo já lhe valeu o título de “Tubarão” e, talvez mais importante, três títulos de campeão do Mundo). Resultado? O mais desnivelado dos 16-avos de final.