Mundial de Snooker 21 | Capítulo 1: Os 16-avos

    A CRÓNICA: FAVORITISMO COMO REGRA E EQUILÍBRIO COMO EXCEÇÃO

    A primeira ronda da fase final do Campeonato do Mundo de Snooker 2021 já nos deixou, mas não deixou grandes novidades. A lei dos mais fortes imperou como regra – com as necessárias exceções que lhe propiciam o título – e o equilíbrio foi algo que não assistiu a maioria das partidas.

    Os únicos cabeças-de-série a caírem na primeira ronda foram Stephen Maguire e Ding Junhui, respetivamente oitavo e nono classificados do ranking mundial. A queda precoce de Ding não é, de todo, surpreendente. O jogador chinês, finalista do Mundial de 2016 e único asiático a disputar a final do Crucible, foi derrotado na “negra” (10-9) por Stuart Bingham, o único campeão do Mundo vindo das qualificações (venceu em 2015, frente a Shaun Murphy).

    A derrota de Maguire foi mais inopinada. O escocês viu-se derrotado de forma inequívoca (10-4) por Jamie Jones, que, de entre os 32 participantes na fase final, era quem ocupava a posição mais baixa do ranking à entrada para o Mundial (69º) – de momento, já garantiu a subida ao 55º posto.


    Os restantes encontros penderam para o lado mais forte da contenda e muitos mostraram-se inóspitos ao equilíbrio. Em dez das dezasseis partidas realizadas, o derrotado não venceu mais de cinco frames e apenas dois embates foram decididos no 19º frame – Jack Lisowski vs Ali Carter e o supramencionado Ding Junhui vs Stuart Bingham. Na verdade, só faltou mesmo o 10-0 – todos os outros resultados possíveis aconteceram (do 10-1 ao 10-9).

    Não obstante, a primeira ronda já permitiu sentir o travo desta edição da prova máxima do Snooker mundial e os oitavos de final (já em curso) prometem – sempre em teoria, claro está – mais equilíbrio e espetacularidade. Para terminar, segue abaixo a totalidade dos resultados dos 16-avos de final, com pequenas notas sobre os encontros, os confrontos dos oitavos e o calendário da prova.

    Foto de Capa: World Snooker Tour

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    Márcio Francisco Paiva
    Márcio Francisco Paivahttp://www.bolanarede.pt
    O desporto bem praticado fascina-o, o jornalismo bem feito extasia-o. É apaixonado (ou doente, se quiserem, é quase igual – um apaixonado apenas comete mais loucuras) pelo SL Benfica e por tudo o que envolve o clube: modalidades, futebol de formação, futebol sénior. Por ser fascinado por desporto bem praticado, segue com especial atenção a NBA, a Premier League, os majors de Snooker, os Grand Slams de ténis, o campeonato espanhol de futsal e diversas competições europeias e mundiais de futebol e futsal. Quando está aborrecido, vê qualquer desporto. Quando está mesmo, mesmo aborrecido, pratica desporto. Sozinho. E perde.