Shangai Masters: Demasiado Ronnie O’Sullivan para a concorrência

    Cabeçalho modalidadesFoi disputado esta semana o Shangai Masters, prova pontoável para o ranking, que terminou este fim-de-semana com uma vitória categórica do incontornável Ronnie O’Sullivan.

    Numa edição que contou com algumas ausências de peso no quadro inicial, os favoritos foram conquistando vitórias até à terceira ronda da competição, sem que se registassem surpresas.

    Nesta fase, alguns dos principais candidatos à vitória sentiram dificuldades, nomeadamente o bi-campeão mundial Mark Selby, qua acabou derrotado por Mark Williams, tal como Mark Allen (sexto do ranking mundial) e Marco Fu (oitavo), que sairiam derrotados por Jack Lisowski (44º) e Martin Gould (19º), respectivamente.

    Em contrapartida, tal como aconteceu ao longo de todo o torneio, aqueles que viriam a ser os finalistas da competição, Ronnie O’Sullivan e Judd Trump, venceram com facilidade os seus encontros por esclarecedores 5-0.

    Esta supremacia manteve-se nos quartos-de-final, quando Judd Trump bateu novamente por 5-0 o jovem belga Luca Brecel e o Rocket venceu Mark Williams por 5-1. Nos outros dois jogos desta fase, Jack Lisowski venceu Kurt Maflin por 5-3 e John Higgins confirmou o seu estatuto de favorito frente a Martin Gould e apurou-se para as meias-finais após uma vitória por 5-1.

    Nas meias-finais, as maiores expectativas estavam no duelo entre Ronnie O’Sullivan e John Higgins, mas o Rocket acabou por derrotar o compatriota por 6-2. Judd Trump também deu  seguimento ao grande torneio que vinha fazendo e bateu Jack Lisowski por 6-3.

    Desta forma, chegavamos ao dia da final com os dois jogadores que indiscutivelmente melhor se apresentaram neste torneio. Judd Trump teve um percurso imaculado até às meias-finais, vencendo todos os encontros por 5-0 e vencendo a meia-final por 6-3. Já Ronnie, apesar de ceder mais alguns frames ao longo do torneio, nunca demonstrou dificuldade em eliminar qualquer um dos adversários.

    A final do torneio foi disputada por Ronnie O'Sullivan e Judd Trump Fonte: World Snooker
    A final do torneio foi disputada por Ronnie O’Sullivan e Judd Trump
    Fonte: World Snooker

    Apesar do brilhante torneio realizado por Trump, mais uma vez ficou provado que quando Ronnie está em dia sim, é dificil alguém chegar ao seu nível. O Rocket demonstrou o motivo pelo qual conquistou a sua alcunha e sem demoras encostou Judd Trump às cordas, colocando-se a vencer por 7-0. Judd Trump ainda esboçou uma reação, tendo reduzido numa primeira fase para 7-2 e pouco depois para 8-3, mas Ronnie não perdeu tempo e arrumou o jogo com um resultado final de 10-3.

    Com mais um troféu conquistado, Ronnie O’Sullivan continua a sua ascenção meteórica no ranking mundial devido à excelente época que está a rubricar, tendo já atingido o quarto lugar do ranking. Já Judd Trump, com esta presença na final, ultrapassou Ding Junhui e colocou-se em segundo lugar, apenas atrás de Mark Selby.

    A competição que se segue, a ser disputada já esta semana, é o Irish Open, a segunda de quatro provas da Home Nations Series.

    Esta competição tem um aliciante extra para Ronnie O’Sullivan. Caso o mesmo jogador vença na mesma época as quatro competições que compõem a Home Nations Series (English Open; Irish Open; Scottish Open; Welsh Open), é-lhe atribuído um bónuos de 1.000.000 de Libras.

    Uma vez que o English Open, disputado em Outubro, foi vencido por Ronnie, apenas ele pode aspirar a fazer o pleno nestas quatro competições e levar para casa o prémio.

    Foto de Capa: Ronnie O’Sullivan

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    Diogo Reganha
    Diogo Reganhahttp://www.bolanarede.pt
    Presença assídua nos jogos de futebol do clube da sua terra (Lourinhanense) e do clube do seu coração (Benfica), o Diogo é um fã de desporto em geral. Defensor de discussões construtivas em que o resultado final seja todos os envolvidos aumentarem os seus conhecimentos sobre o tema abordado, sem que existam ofensas ou discriminações por qualquer tipo de opinião.                                                                                                                                                 O Diogo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.