SOUSA BATIDO À SEGUNDA
Após deixar para trás o alemão oriundo da fase de qualificação Lucas Gerch por 6-3 e 6-4, Pedro Sousa que voltou à competição em Oeiras mais de sete meses depois, não aguentaria o superior ritmo aplicado pelo croata Nino Serdarusic que se impunha por 7-6 e 6-2, apesar de a espaços ter-mos visto fogachos do nível de Top 100 que Sousa ostentara em 2019. O oponente mostrou-se sempre uma mudança acima e resolveu o encontro em menos de 2h.
GASTÃO SOFREU, MAS AVANÇOU
#OeirasOpen 1 semi-finals:
🇭🇷 Nino Serdarusic vs. [6] 🇵🇹 Nuno Borges
[8] 🇮🇹 Alessandro Giannessi vs. 🇵🇹 Gastão Elias pic.twitter.com/jn9kJZ45Gu— Gaspar Ribeiro Lança (@gasparlanca) April 1, 2022
Com a chuva a sentir-se e em força, o encontro entre Gastão Elias e Andrea Vavassori ofereceria grande espetáculo, com o tenista olímpico no Rio 2016 a conquistar um break decisivo para a história da partida inaugural fechada por 6-4, em que o transalpino dependeu muito da sua bola de saída, com o patrício a denotar bem mais soluções de fundo do court. Começando a tomar algumas decisões precipitadas, não registando a solidez revelada inicialmente Gastão veria o adversário devolver o parcial. Numa 3ª partida em que os servidores foram ditando leis, seria com um tie-break ao nível do evidenciado no primeiro set, irrepreensível, que o lourinhanense triunfaria por 8-6 num duelo em que veio à tona todo o espírito guerreiro de alguém que mesmo debilitado fisicamente por conta de uma gripe nunca deixou de lutar, mostrando uma incrível ciência de jogo.
UM SONHO AINDA DE PÉ
Com os ¼ de final em curso e depois das qualificações de Alessandro Giannessi às custas de Giulio Zeppieri, bem como de Nino Serdarusic que superava Noah Rubin, era hora de Borges e Elias tentarem seguir-lhes as pisadas. Contudo a tarefa não se afigurava fácil: Gastão encontrava o sétimo tenista mais cotado da grelha, o checo Vit Kopriva, que em Gstaad na Suíça no ano anterior havia derrotado o então Top dez mundial Denis Shapovalov. Já Nuno Borges tinha pela frente a “rocha” brasileira Thiago Monteiro.
Gastão derrotaria de forma mais simples que previra o oponente, triunfando por 6-3 e 6-2, num duelo em que a leitura de jogo de Elias fez a diferença. Já Borges protagonizou o encontro mais emocionante do evento ultrapassando Monteiro em três partidas de um desgaste físico e psicológico brutal e após salvar um ponto de encontro foi com uma abnegação típica dos grandes que o pupilo de João Maio mostraria de que massa é feito ao furar a fantástica réplica do brasileiro pelos parciais de 6-7, 7-6 e 7-5, numa maratona com a duração de 3h19m.