Challenger Oeiras 3 | Um torneio latino

    A FINAL

    À final, chegaram Facundo Bagnis, carrasco de Nuno Borges e Frederico Silva, e Carlos Alcaraz, carrasco de Gastão Elias. O gap geracional era um dos principais pontos de interesse do encontro. Como é que Bagnis ia conseguir contrariar a juventude e irreverência de Alcaraz? E como é que Alcaraz ia conseguir contrariar a experiência de Bagnis?

    Falta ainda voltar a referir que Alcaraz, aos 18 anos, estava a uma vitória de vencer o torneio e, por isso, de entrar no TOP-100 do ranking ATP e, se por um lado isso lhe podia trazer algum nervosismo, trazia muita motivação por parte do espanhol.

    Carlos Alcaraz entrou muito focado e garantiu o break logo no jogo inicial. Mesmo com este break de vantagem, e apesar de não ter existido mais nenhum ponto de break durante toda a primeira partida, era sempre o espanhol que incomodava mais os jogos de serviço do adversário. Quando servia para concluir o primeiro parcial, Alcaraz não tremeu e fechou o jogo em branco.

    O segundo set teve muitas nuances do primeiro e, apesar de, tal como o primeiro, se ter mantido equilibrado até ao fim, foi sempre Alcaraz que pareceu estar mais confortável e perto de “ferir” Bagnis. No final do set, três breaks consecutivos, dois para Alcaraz e um para Bagnis, deixaram Alcaraz a servir para vencer o seu quarto título Challenger, mas mais que isso, digo eu, para entrar no TOP-100. Desta feita, permitiu um pouco mais ao adversário do que havia feito no primeiro set, mas acabou por, novamente, conseguir concluir o set e assinalar um marco histórico na sua carreira.

    Foto de Capa: Rio Open

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    José Maria Reis
    José Maria Reishttp://www.bolanarede.pt
    O Zé Maria é neste momento estudante daquele que ele espera ser o último ano de Economia no ISCTE. Desde muito cedo que começou a praticar vários desportos exceto, ao contrário da regra geral, futebol porque chamar pé esquerdo ao seu pé direito é um elogio. Mais tarde percebeu que era com uma raquete de ténis na mão que mais gostava de passar o tempo e foi aí que começou a crescer a grande paixão que tem pelo ténis. Vê e acompanha muito desporto, mas o ténis e o futebol, sobretudo o seu Sporting, são a sua perdição.                                                                                                                                                 O José escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.