Já é oficial: Rafael Nadal acabará o ano de 2013 como nº1 do ranking mundial do ATP. Após a vitória frente a Stanislas Wawrinka por 7/6 e 7/6 no terceiro dia do Masters de final ano do circuito mundial masculino.
O tenista espanhol partiu para esta competição de final de ano à frente de Novak Djokovic; no entanto, ainda não era seguro que Nadal conseguisse segurar o topo do ranking. Após a vitória da Quarta-Feira passada, o tenista espanhol garantiu assim este primeiro lugar, sendo assim a terceira vez que consegue tal feito, dois anos após o ter conseguido pela última vez.
E num dia em que decorre ainda o ATP World Tour Finals, o tal Masters de final de temporada, é no entanto mais importante recordar a temporada de Rafael Nadal. Numa época em que chegou a estar no 5º lugar, o tenista espanhol conseguiu “ceifar” posições até chegar ao topo do ranking mundial, destronando assim o consistente Novak Djokovic.
O tenista espanhol iniciou a temporada da melhor forma, com uma final e duas vitórias, uma delas num ATP 250, para em Março vencer o primeiro ATP 1000 frente a Del Potro. Naquele que viria mais uma vez a ilustrar o duelo do ano, no primeiro confronto, Nadal perde para Djokovic na sua “segunda casa”, Monte Carlo.
Maio foi o mês do relançamento definitivo de Nadal, com vitórias em Madrid, frente a Wawrinka, e Roma, frente a Federer, e culminando com a vitória em Roland Garros frente a David Ferrer, fazendo assim uma temporada de terra batida incólume.
Depois da desilusão em Wimbledon, onde perdeu na ronda inaugural, Nadal “pegou de estaca” no piso rápido americano, vencendo Canada e Cincinnati para triunfar em Flushing Meadows, derrotando Novak Djokovic na final do US Open e dando assim a melhor resposta à derrota de Monte Carlo no início da temporada.
O resto da temporada foi em ritmo de descompressão; no entanto, Nadal pode ainda apostar as restantes “fichas” no Masters londrino, onde pode dar um final épico a esta temporada de recuperação, após lhe ter sido ditado o final de carreira depois da complicada lesão de que foi vítima. Nadal é isso mesmo, um poço de força e de vontade que “cerra o dente” conquistando vitórias atrás de vitórias. Ele está de regresso ao topo; goste-se ou não, Rafael Nadal está novamente a 100% nos courts.
Quanto aos restantes, a Djokovic “resta” um 2º lugar e David Ferrer lutará por um lugar no top3 que será uma grande vitória para a sua carreira. Del Potro irá tentar beneficiar da lesão de Murray para subir, podendo ainda ameaçar o lugar de Ferrer enquanto a Roger Federer resta lutar por subir o mais possível, ameaçando o 6º lugar de Berdych, ou pelo menos garantir que não será ameaçado por Wawrinka, pela primeira vez dentro do top10 no final de uma época, ou Gasquet, que desde 2007 que não termina uma temporada dentro do top10.