UMA SUBIDA SUSTENTADA, MAS ESTRATOSFÉRICA
Welcome to the Top 100, @sebaabaez7!
The 🇦🇷 joins the club after clinching his SIXTH 🏆 of the year in Campinas, rising to a career-high No. 97 in the FedEx ATP Rankings. pic.twitter.com/irqxf7zYHy
— ATP Challenger Tour (@ATPChallenger) November 22, 2021
Depois de terminar a temporada de 2019 fora do top 300 mundial, concluindo-a no 317º posto, viu a sua progressão travada pela pandemia, que paralisou, igualmente, por alguns meses o mundo do ténis. Contudo, no retornar da atividade, dispôs de algumas oportunidades para se mostrar ao grande público e, embora não muito bem sucedido, dava já mostras de poder ambicionar a um trajeto bastante auspicioso, com a terra batida a ser o local perfeito para explanar todo o seu ténis, que pecava por ser pouco profundo, intenso, tático e sólido. Tudo mudaria a partir do momento em que os destinos da sua carreira ficariam entregues ao experiente técnico argentino Sebastian Gutierrez, que foi capaz de dotar o seu pupilo de uma resistência física, psicológica e técnica uns bons furos acima do que víamos até então. Tanto assim foi, que Seba ascendia mais de duas centenas de posições no ranking ATP, finalizando 2021 entre os melhores 100 da hierarquia mundial, escalando até ao posto 97. Refira-se que é durante este período que conquista seis provas de categoria ATP Challenger Tour, como não podia deixar de ser, sob pó de tijolo, assinando igualmente uma mão cheia de finais neste piso.
Apesar de, até então, apenas ter competido enquanto profissional em terra, foi de forma surpreendente, e atuando em piso rápido nas ATP Next Jen Finals, o torneio de fecho de temporada para os sub21, realizado em Milão, que, e aproveitando da melhor forma a ausência por lesão do norte-americano Jenson Brooksby acabaria apenas travado pelo futuro vencedor da competição, o “extraterrestre” Carlos Alcaraz, nas meias finais.