Numa altura em que o ténis está parado devido ao Covid-19, falámos com o tenista português Tiago Cação, com o intuito de conhecer um pouco melhor esta jovem promessa do ténis nacional, como é que se está a adaptar a esta situação e o impacto que vai ter na sua época.
– Dos primeiros serviços à estreia no Estoril Open –
«Foi uma experiência incrível. Não só o facto de poder estar entre os melhores, como também sentir o ambiente que existe na competição».
BnR: Com quantos anos é que começaste a jogar ténis?
Tiago Cação: Comecei a jogar aos 8 anos.
BnR: Se não fosses tenista o que serias?
Tiago Cação: Sinceramente, nunca pensei nisso. Não gosto de ter um plano B, porque sinto que isso me iria distrair do objetivo de chegar aos melhores do mundo. Quero-me entregar com tudo o que tenho ao ténis e esse é o meu único foco.
BnR: Que tenistas é que te inspiram? A nível nacional e internacional.
Tiago Cação: A nível nacional não tenho nenhum jogador que me inspire, gosto de ver como treinam e o que procuram melhorar quando treino com eles, mas a minha verdadeira inspiração é o Rafael Nadal.
BnR: Em 2018, participaste, pela primeira vez, no Millennium Estoril Open. O que significou para ti teres jogado no principal torneio de ténis em Portugal?
Tiago Cação: Foi uma experiência incrível, não só o facto de poder estar entre os melhores, como também sentir o ambiente que existe na competição.
BnR: O João Sousa venceu o torneio em 2018. Achas que voltaremos a ver um português a vencer o Millennium Estoril Open?
Tiago Cação: Acho que sim. Cada vez temos mais jogadores portugueses a competir e a competir ao mais alto nível comparativamente há dez/vinte anos atrás.