A época de 2015 terminou no que toca aos torneios do Grand Slam, e fê-lo exactamente da mesma forma como começou em Janeiro na Austrália: com Novak Djokovic a conquistar o título. O sérvio ganhou assim o seu décimo título do Grand Slam, segundo em Nova Iorque, e três títulos no mesmo ano pela segunda vez após já o ter feito em 2011.
A final ficou marcada pela superioridade de Djokovic nos pontos mais importantes, com Federer claramente a vacilar do ponto de vista mental. Ambos os jogadores ganharam 146 pontos durante o encontro, o que mostra o equilíbrio que se verificou, e Federer teve 23 oportunidades de break… mas apenas concretizou quatro, cometendo vários erros desnecessários nas outras oportunidades. Como tem vindo a ser apanágio este ano, Djokovic simplesmente mostrou-se mais forte que o seu adversário nos momentos decisivos.
Com esta vitória, Djokovic garantiu que vai acabar o ano como número 1 mundial e chega assim aos dois dígitos no que toca a títulos do Grand Slam – cinco na Austrália, três em Wimbledon e dois em Nova Iorque. Só falta agora mesmo conquistar Roland Garros, talvez em 2016…
Quanto a Federer, aquilo que está a fazer aos 34 anos é absolutamente fenomenal, mas não deixará de estar desiludido com todas as oportunidades que perdeu. Na final de Wimbledon, Djokovic foi claramente superior, mas no domingo Federer teve tudo para puxar o ascendente para o seu lado e assumiu mesmo no final do encontro que foram os seus erros que determinaram a derrota. De todas as formas, tem sido uma excelente época para Federer: cinco títulos e quatro finais perdidas (todas para Djokovic) e é claramente o segundo melhor jogador do mundo. É seguro assumir que, apesar da sua idade, esta não terá sido a última final do Grand Slam disputada por Federer, que terá seguramente mais oportunidades de conquistar um décimo oitavo Grand Slam.
Outros destaques:
– O ano terrível de Nadal continuou; desta vez perdeu na terceira ronda e pela primeira vez na sua carreira perdeu um encontro do Grand Slam após ter vencido os dois primeiros sets. O seu carrasco foi… Fabio Fognini;
– Os dois finalistas-surpresa do ano passado não tiveram muita sorte este ano: Nishikori teve um sorteio terrível e foi eliminado na primeira ronda por um Benoit Paire em claro ascendente (deverá chegar ao top 20 muito brevemente); Cilic, por seu turno, chegou às meias finais a muito custo, mas levou um autêntico correctivo de Djokovic, ganhando apenas três jogos nesse encontro;
Fonte Foto de Capa: Facebook Oficial do US Open