A GRANDE FINAL
Chegamos ao principal jogo do torneio: frente a frente, Matteo Berrettini e Novak Djokovic. Um dos tenistas estava em busca do seu primeiro Grand Slam e de se tornar o primeiro italiano a vencer o Wimbledon. Já o outro, estava à procura de igualar o número de Grand Slams de Roger Federer e Rafael Nadal.
O favorito era Novak Djokovic, um tenista que já ganhou dois Grand Slams neste ano e que ganhou as últimas duas edições do torneio de Wimbledon. Por esse motivo, a pressão estava muito mais em cima do sérvio do que de Berrettini. Acima de tudo, esperava-se uma final bem disputada que tinha “casa cheia”.
Berretini sentiu pressão e notou-se nos primeiros jogos do primeiro set. Perdeu no seu segundo jogo de serviço e chegou a perder 5-2. Parecia que estava tudo perdido para o italiano, mas, afinal, estava longe disso. Berrettini apenas conseguiu fazer o 5-3 na oitava vez em que servia para ganhar o game – Djokovic apenas teve um break point e, consequentemente, o set point.
De seguida, o sérvio sofreu um break e não houve mais mudanças no set até ao tiebreak. Berrettini entrou muito bem ao quebrar o serviço de Djokovic e ao ter uma vantagem de 3-0, mas acabou por ser quebrado e sofrer o empate. Voltou a haver mais um break e foi a favor do italiano, que acabou por ser o vencedor do primeiro set. Podia ser o início de uma grande surpresa.
No segundo set, Djokovic entrou em grande nível e quebrou os primeiros dois serviços de Berrettini. O sérvio estava na frente do set com 4-0 e já se previa que Djokovic iria empatar a partida. O italiano ainda quebrou o serviço de Djoko, mas foi insuficiente e o jogo estava empatado. Destaque para os 5 break points salvos por Berrettini.
O início do terceiro set foi o considerado “normal” para os dois tenistas. Ambos venceram o seu primeiro jogo de serviço sem deixar o adversário ganhar qualquer ponto. Porém, o italiano não resistiu durante muito tempo e sofreu um break. Berrettini chegou a estar perto de quebrar em duas ocasiões, mas ambas sem sucesso e Djokovic fez o 4-2. A partir daí, não houve qualquer mudança e o sérvio levou a melhor no terceiro set. Djokovic estava mais perto de fazer história.
🇮🇹 6-7(4)
🇷🇸 6-4
🇷🇸 6-4@DjokerNole is in the driving seat ✨#Wimbledon pic.twitter.com/JJh6VJfEXY— Wimbledon (@Wimbledon) July 11, 2021
Chegamos ao quarto e último set do jogo e da prova. Os ânimos estavam elevados! Os jogos estavam a ser muito bem disputados – não houve qualquer 40-0; só houve um 40-15. Apesar disso, Berrettini não conseguiu fazer qualquer ameaça ao jogo do sérvio e acabou por ser quebrado em duas ocasiões. Com isso, Djokovic foi o vencedor do jogo e da prova; e o título acabou por não ir para Roma.
Com esta vitória, Djokovic venceu pela quinta vez, a terceira consecutiva, o torneio de Wimbledon e tornou-se no terceiro homem a chegar aos 20 Grand Slams. Neste momento, está empatado no topo com Rafael Nadal e Roger Federer. Resta saber quem vai ser o detentor do recorde no final da carreira dos três tenistas que já estão na história da modalidade.
Grand slam singles title, all-time:
20 – Federer
20 – Nadal
20 – DjokovicWho finishes with the most?! #Wimbledon pic.twitter.com/VboyxKjMLh
— Tennis TV (@TennisTV) July 11, 2021
Apesar de não ter conquistado o Wimbledon, Berrettini recordará o torneio com boas memórias. O italiano chegou à final do torneio quando se esperava Daniil Medvedev ou Roger Federer. Matteo Berrettini é um nome que ficou muito bem conotado neste torneio.
E assim termina a temporada da relva.
Artigo revisto por Andreia Custódio