Com sorte, até ao fim da época, teremos o prazer de assistir a 3 ou 4 jogos como o CC-Lousã.
Independentemente de tudo o que esta época ainda tenha para nos contar mora em Carnide uma das melhores equipas do País na sua divisão e a jogar um voleibol com uma qualidade que só é superada pela garra e atitude que demonstra.
Jogamos contra, não haja a mínima duvida, uma equipa belíssima e cheia de talento. Este LVC é extremamente organizado e tem na central nº8 uma jogadora de eleição.
O último set é uma descarga de adrenalina sem preço num hino ao voleibol. Teve tudo! Mas o destaque vai para a emoção que trouxe… e, no que a nós diz respeito, aquela última sequência feita daquela maneira com a saída da Bia do banco nem nos melhores dramas do cinema seria tão bem escrita. Foi uma prova de grupo, foi épico e foi imensamente merecido personificado na pessoa ideal!
Houve notável noção da maratona que seria o jogo por parte do LVC, que o abordou muito bem, soube mudar cedo e acima de tudo teve a calma para resistir ao impacto dos 2 primeiros sets. Os 2 seguintes foi libertar um pendor incrível de disponibilidade física e qualidade, não fosse este um jogo imprevisível e que muda a qualquer momento e, contra outra equipa qualquer essa recuperação tinha-lhes dado a vitória. Mas não ali, não contra o CC, não contra este grupo! Encaramos a negra com a seriedade possível e fomos buscar ao talento individual e a profundidade do plantel o que nos faltou. Depois é a alma de toda uma equipa a correr a mil a hora, é o saber que isto no fundo é mais emoção que outra coisa qualquer e que se acreditarmos o suficiente, tivermos coragem e estivermos juntos ninguém nos roubará o sonho!
Nestes jogos, o voleibol é outra coisa qualquer, com vida e vontade própria.
A Lousã que não tente perceber o que aconteceu. Fez tudo o que qualquer equipa podia para ganhar o jogo.