Parte II. Sim, porque este é o segundo artigo em que faço referências específicas a jogadores formados em Portugal a jogar em clubes de renome internacional noutros países europeus.
O Alexandre Ferreira ou o Nuno Pinheiro (de entre muitos outros que por ‘ lá fora’ andam ou já andaram) são aqueles que mais se destacam, tendo em conta a sua participação na mais importante competição entre clubes na Europa: a Liga dos Campeões de voleibol.
Aproveito a ocasião da reportagem recente realizada pela TVI, em que estes dois jogadores foram destacados [https://www.facebook.com/photo.php?v=758473367496714 – Vídeo do Facebook].

Fonte: fpvoleibol.pt
É bom saber que há quem dê valor a estas participações lá fora e a esta possibilidade de referir Portugal em grandes competições europeias. Referimos Portugal, referimos grandes jogadores e referimos a boa formação que tiveram para tal.
Parafraseando Nuno Pinheiro nesta peça da TVI, o voleibol “nunca será como o futebol”. É uma afirmação simples mas direta, que mostra a ideia generalizada da divulgação da modalidade no país e, acima de tudo, da ideia que estes jogadores internacionais têm lá fora – enquadrando-se num meio de comparação entre o local onde jogam e o seu país de origem.
Não, o voleibol dificilmente terá a abrangência que o futebol e os seus adeptos têm no país. O facto é que o voleibol consegue manter alguns públicos fiéis. principalmente ao jogo em si, à modalidade e à qualidade da competição, evitando certos “clubismos” que, pegando no caso do futebol, levam muitas vezes a divergências entre adeptos e até entre os próprios clubes e intervenientes diretos do jogo.

Fonte: fpvoleibol.pt
Sem muito mais a acrescentar, vejam esta pequena reportagem sobre estes dois grandes jogadores e estejam atentos à Liga dos Campeões Europeus de voleibol – é um sonho que outros tantos jogadores portugueses esperam conseguir alcançar em breve. Eu acredito que sim. Há um rol enorme de bons grupos a serem formados e de bons jogadores a serem inseridos na competição profissional portuguesa. Ficar por cá? Claro, é sempre uma mais-valia. Por que não tomar o rumo da internacionalização? Abrir os horizontes, adquirir novas perspetivas competitivas e melhorar no âmbito técnico/tático. O Alexandre continua com a presença assídua na seleção portuguesa e o Nuno percorre os seus objetivos à sua maneira, sempre com a bandeira portuguesa no coração, presumo.