1. Despedida e consagração
A segunda metade da década de 80 ficaria marcada pelo fim de uma era no SL Benfica. Nesse período, vários jogadores que fizeram carreira e marcaram uma geração no clube viriam a dar os seus últimos passos de águia ao peito e Shéu Han não foi excepção.
Na temporada de 1988/89, Shéu já tinha 34 anos e a sua utilização baixou drasticamente, muito graças a chegada de um craque brasileiro chamado Valdo. Ainda assim, Shéu teve direito a uma despedida a altura da sua grandeza.
Na última jornada, já com o seu nono campeonato no bolso, Shéu Han despediu-se dos relvados num Estádio da Luz em apoteose a despedir-se de mais uma lenda do clube, ouvindo os discursos de agradecimento do Presidente João Santos e do jornalista Carlos Pinhão, d’A Bola, que levaram o craque a não conter as lágrimas.
Para mim, este foi o momento mais marcante de Shéu Han de águia ao peito, não tanto pelo momento em si, mas sim por todo o seu percurso e por tudo aquilo que conquistou ao serviço do Sport Lisboa e Benfica.