Kostas Mitroglou é um nome sonante da equipa do Sport Lisboa e Benfica e da Grécia atualmente. É um daqueles avançados que serão relembrados por muitas épocas, quer pelo seu estilo irreverente, quer pelo seu físico imponente, quer pelo seu faro de golo, quer por muitas outras razões.
A equipa da Luz sempre contou com boas duplas de avançados com as mais distintas características, sobretudo nos últimos dez anos. Nestes últimos anos onde o Benfica tem voltado aos velhos tempos de conquistas e de grandes elencos, basta ver nomes como Cardozo, Saviola, Lima, Rodrigo, Miccoli, etc. a equipa lisboeta habituou-nos aos golos.
Sem menosprezar estes nomes sonantes, é mais que justo dizer que Jonas e Mitroglou são, na minha ótica, a melhor dupla de avançados que o Benfica tem desde o início no Século XXI onde, no seu primeiro ano civil juntos, contabilizaram mais de 50 golos no aglomerado de todas as competições.
Da forte estrutura e plantel que o Benfica apresenta, Jimenez é outro avançado promissor, figura habitual da Seleção Mexicana e proveniente do Atlético de Madrid, um jogador que reclama constantemente o seu lugar no XI encarnado, isto porque, se Jonas é titular indiscutível nos encarnados, a disputa entre Mitroglou e Jimenez divide muitas opiniões. O problema é que não devia dividir, explico agora o porquê.
Com várias lesões nesta época, o Benfica não contou com Jonas praticamente em todo o primeiro semestre e, com Jimenez constantemente lesionado, foi Gonçalo Guedes que adotou o papel de Falso 9, o papel de avançado recuado no Benfica algo que viria a prejudicar (e muito) o rendimento de Mitro no primeiro semestre desta época. A partir daí, o rendimento do avançado grego foi constantemente questionado, com muitos adeptos reclamando a sua titularidade e justificando que este lugar deveria ser entregue ao mexicano Jimenez que entrou com o pé direito esta temporada.
Com o regresso de Jonas, Mitro colocou as âncoras no XI benfiquista e caminha junto, sendo preponderante nas últimas vitórias das águias, pode até se dizer que o avançado grego respira melhor com o regresso do seu fiel parceiro. Já é o melhor marcador do clube lisboeta com 24 golos em 13 jogos, sendo que 5 destes golos foram apontados nas últimas 4 partidas. Mas o que faltava afinal ao “Mitrogolo”?