«O Benfica poderia ter-me valorizado mais» – Entrevista BnR com Armando Sá

    O facto de Lisboa estar adiantada cinco horas face a Ontário faz o nosso convidado dizer que “em Portugal vivem no futuro”. Mas a conversa foi sobre um passado dentro dos relvados e um presente que se faz, atualmente, à frente da sua academia de Futebol. A carreira do “Comboio da Luz” até poderia ter sido no Hóquei devido ao seu pai, mas foi a paixão por dar uns pontapés numa bola que falou mais alto. Veio para Portugal aos 11 anos e começou a despontar para o Desporto Rei entre Atlético de São Brás e Damaiense. Do Restelo até Vila Real, a trajetória é sempre a subir até chegar ao Rio Ave, onde se estreia na Primeira Liga. Uma curta experiência de bom nível em Braga permite-lhe chegar à Luz onde venceria a Taça de Portugal. Em Espanha, jogou num super “Submarino Amarelo” e ganhou a Taça do Rei pelo Espanyol, antes de jogar no Leeds United e terminar a carreira no Irão, onde viveu histórias algo caricatas. Agora o tempo é de ajudar os mais novos no Canadá a alcançar o sonho que outrora foi dele. Em mais um exclusivo Bola na Rede, eis então Armando Sá.

    – O início do sonho entre Moçambique e Portugal –

    Bola na Rede (BnR): Antes de dar os primeiros pontapés na bola, era o Hóquei em Patins que te puxava maior interesse.

    Armando Sá (AS): É verdade, o Hóquei era realmente o desporto que me atraía mais na altura. O meu pai era guarda-redes no Costa do Sol, o antigo Sport Lourenço Marques e Benfica, e nos jogos, durante os intervalos, ia para o meio do ringue patinar e brincava muito. Como era um guarda-redes de sucesso – era o que ele me contava, não consigo confirmar isso (risos) – , as pessoas adoravam-no, sentia um orgulho enorme e queria ser jogador de Hóquei em Patins.

    BnR: E o que te fez optar pelo Futebol?

    AS: Como disse, o meu pai levava-me para o Hóquei e tinha dois tios que foram jogadores profissionais de Futebol. Eu estava ali meio indeciso sobre qual desporto praticar. Jogava à bola na rua com os meus amigos e todos diziam que tinha um talento especial, mas estava mais virado para o Hóquei. Quando chego a Portugal – saí de Moçambique com os 11 anos -, o desporto rei era o Futebol e todos convidavam-me para ir jogar à bola. Como deves saber, o Hóquei é um desporto um bocado caro e tens de investir para poder jogar e assim, então virei-me para o Futebol e tinha uma enorme paixão pelo Futebol.

    BnR: Aos 11 anos, veio para Portugal. Quais foram as maiores dificuldades sentidas na chegada ao país?

    AS: Senti algumas. A primeira foi o frio (risos). Não estava habituado ao frio, tanto que, quando cheguei, os meus lábios rebentaram todos. Foi uma adaptação complicada. A outra foi na escola, pois recordo-me que o meu pai me teve de registar um ano mais tarde na escola para poder conseguir apanhar o ritmo de todas as matérias, então fui matriculado um ano abaixo. Na parte académica, senti algumas dificuldades ao início, mas felizmente aos poucos fui-me adaptando e passados dois anos já estava habituado à vida em Portugal. Mas, naquele tempo, fazia um frio terrível (risos).

    BnR: Os primeiros passos foram no Atlético São Brás e SF Damaiense. Que memórias guardas desses tempos?

    AS: Guardo grandes memórias. Aquele prazer de jogar no clube do bairro, o clube ali da tua zona, e lembro-me que na altura faziam os torneios de Futsal, Casal de São Brás contra Brandoa, e aquilo era uma rivalidade tremenda, aquilo era demais. Havia vários jogadores dessa zona como o (Ricardo) Ramires, que jogou no Sporting e Benfica, e o Calado, que mais à frente acabei por descobrir que éramos quase todos vizinhos (risos). Comecei a dar os meus passos no São Brás, no futsal, e lembro-me uma vez, por causa da escola, tive umas más notas e o meu pai proibiu-me de jogar. Para mim, o pior castigo que me poderiam dar era não poder jogar.

    BnR: Um “mau” castigo para todas as crianças que adoram Futebol (risos).

    AS: Fiquei de castigo devido às notas que tinha, e íamos jogar uma final. Entretanto, o treinador de equipa, o senhor Ferreira, foi até minha casa e implorou ao meu pai para me deixar jogar pois precisava de mim. Aí, comecei a perceber que era algo especial pois necessitavam de mim e até pensei: “Afinal se calhar tenho mesmo talento, sou importante na equipa” (risos). O meu pai ficou convencido, deixou-me ir jogar e conseguimos ganhar. Depois o São Brás passou a ter futebol de 11 e foi aí a minha primeira experiência com o futebol de 11, onde fiquei um ano. A seguir, fui fazer umas captações ao Estrela da Amadora, mas estava com uns problemas de crescimento no joelho e acabei por não ser escolhido. Não ficando no Estrela da Amadora, a minha opção era o Damaiense que também estava em captações, onde acabei por ficar e conheci gente espetacular e jogadores que acabaram por chegar a um bom nível, como o Paulo Sérgio que jogou no Sporting. Foi no Damaiense que comecei a levar o Futebol mais a sério.

    BnR: Segue-se depois o CF “Os Belenenses”. Como vais parar ao clube do Restelo?

    AS: Lembro-me que estava na escola  e tinha um professor de Educação Física, o João Couto – que neste momento está na formação do Sporting -, e um dia perguntou-me: “Porque não vais ao Belenenses treinar?”. Perguntei quando eram os treinos, e ele disse para aparecer num dia desses. Então lá fui, fiz o treino, correu bem e acabei por assinar pelo Belém. Às vezes, é como costumo dizer: é estar num momento certo, na hora certa e com as pessoas certas. Tive essa felicidade, mas também com trabalho, de estar nos momentos certos e com as pessoas certas.

    Fonte: Facebook de Armando Sá

    BnR: É em Belém que fazes a transição dos juniores para os séniores. Que importância teve essa passagem?

    AS: Teve uma grande importância. Para já, foi a “escola” mais séria de Futebol que tive. Um clube com outra dimensão, outra estrutura e com treinadores muito capacitados. Lembro-me dos treinadores da formação, sobretudo o falecido José António – que foi capitão do clube -,  e, nessa altura, foram importantes pois, para mim, são eles que te criam como homem e jogador e acredito que essa passagem pelo Belenenses foi bastante importante. Entretanto estava nos juniores com 18 anos e tento a transição para os séniores, o José António falou com o Carlos Janela para que eu assinasse contrato profissional, mas o Carlos não me deu muita importância e acabei por não assinar. Se tivesse assinado, teria ficado na equipa principal, pois já treinava com os séniores muitas vezes e estava a ser preparado para conseguir chegar a esse patamar. O Carlos não seguiu o conselho do José António e acabei por sair.

    BnR: Acabas por ir para o UD Vilafranquense, onde apanhas o Rui Vitória como colega de equipa. Foi um “choque” para ti a nova realidade que estavas agora a viver, atendendo que vinhas do Belenenses que jogava na Primeira Liga e tinha excelentes condições, como disseste antes?

    AS: Sim, posso dizer que foi um verdadeiro “choque”. Foi aquela transição em que passo dos juniores habituado a tudo: condições de trabalho, campo de relva natural, equipamento de marca… Condições de trabalho excelentes. Entretanto, quando passo a sénior, decido ir ao Vilafranquense e deparo-me com uma realidade totalmente diferente: o campo era pelado, tinha de se regar para ficar um pouco mais mole para se poder jogar. Mas quando chego ao clube, vejo jogadores com qualidade, alguns que tinham atingido um bom nível e outros que estavam a começar a sua carreira. Estava lá o Torrão que jogou no Sporting, havia alguns jogadores emprestados pelo Sporting e tinha também o Rui Vitória que era o nosso capitão de equipa. Uma vez, lembro-me que – acho até que ele costuma contar este episódio – ainda estava com aquelas “manias” de equipa grande e vinha do Belenenses, e ele deu-me um raspanete: “Isto aqui não é o Belém. Se queres chegar a algum lado, tens de batalhar! Se te adaptares facilmente a esta realidade, vai ser mais fácil para ti”. Sinceramente, para mim, essas palavras foram de “ouro”, pois percebi que tinha de me adaptar à nova realidade, deixar de pensar no passado, virar a página e seguir o meu caminho.

    BnR: E nesse período, em Vila Franca de Xira, és chamado para prestar o serviço militar durante seis meses. Sentes que esse período em que não estavas tão focado no Futebol te prejudicou?

    AS: Esse período foi na época seguinte em que assinei pelo Vilafranquense e acabámos por subir de divisão, em que fazemos um ano fantástico. Foi muito complicado, pois estás num processo de crescimento e evolução, e de repente tens de parar porque tens de ir cumprir o serviço militar. Fui cumpri-lo três meses em Tomar e outros três em Beja, e para mim foi um atraso muito grande na minha carreira. Foi uma pausa que fiz que me prejudicou bastante.

    BnR: E como mantinhas a carreira futebolística? Acredito que tenha sido complicado.

    AS: Como te disse, eu cumpri o serviço militar e aos fins-de-semana, quando podia, vinha aos jogos. Jogava, mas não era a mesma coisa, não estava entrosado com a equipa, pois jogava e ia-me embora. Foi um momento complicado, onde eu muitas vezes ponderei em parar de jogar. Nessa altura, fiquei um bocado confuso, pois estava a batalhar tanto e acabei por ter uma pausa dessas, mas felizmente correu tudo bem.

    BnR: Após final do serviço militar e da época no Vilafranquense, arriscas ir até ao Norte à procura de um novo clube. Como foi essa aventura?

    AS: (Armando esboça um sorriso) Epá, eu podia escrever um grande livro sobre as minhas aventuras! Quando saio da tropa e volto ao clube, o Vilafranquense queria renovar o contrato comigo, mas sempre me tinham dito que no Norte havia mais oportunidades para se poder ser jogador e porquê? Porque há mais clubes, olheiros e o Futebol no Norte é levado de uma maneira totalmente diferente e há muito mais possibilidades. Entretanto lembro-me de estar com um amigo nas férias, e digo-lhe: “Vamos até ao Norte procurar um clube, pois quero ver se consigo alcançar algo melhor. Clube já tenho, pois estou seguro com o Vilafranquense, mas pode ser que surja outra oportunidade”. Ele aceitou e fomos no carro dele – nem sequer tinha carro na altura -, e começámos a contar os tostões que tínhamos (risos).

    BnR: O início de uma bela viagem (risos).

    AS: Sim, até cheguei a dizer “Isto aqui dá para dois dias de gasolina e tentamos comer qualquer coisa pelo caminho”. Juntámos umas “coroazitas” e lá fomos. Começámos o nosso caminho até ao Norte, e a nossa primeira paragem foi no Salgueiros, mas confesso que não percebi logo que era o Salgueiros. O estádio do Salgueiros da parte de fora não era assim tão bela – sei que é um pouco mau estar a dizer isto (risos) – na minha opinião, e nem parecia um estádio de Primeira Liga. Bato à porta, falo com um diretor, conto a minha situação e pergunto se podemos treinar com a equipa para ficarmos lá, ao que o homem disse “Tudo bem, dá-me só um minuto”. Veio depois o treinador e, quando olho para ele, reparo que é o Carlos Manuel e penso logo: “Ui, mas eu estou no Salgueiros pá!” (risos).

    BnR: (Risos).

    AS: Eu não me tinha apercebido antes que estava no Salgueiros e fiquei logo a pensar: “Mas o que é que eu estou aqui a fazer? Tenho de trabalhar muito para poder chegar aqui ao Salgueiros e à Primeira Liga” (risos). O Carlos Manuel recebeu-me super bem – o Salgueiros nessa altura tinha uma equipa espetacular – e deixou-me treinar. Equipei-me, mas no treino estava a tremer, pois olhava para aqueles craques que só via na televisão. Tivemos um jogo, as coisas correram super bem, e o Carlos chegou ao pé de mim no final do treino e disse: “Gostei muito do teu treino, mas, na minha opinião, vocês têm de jogar mais. Precisam de tempo de jogo e aqui dificilmente vão jogar”. Ao saber isso, nem fiquei muito chateado, aliás estava feliz da vida por ter treinado no Salgueiros que estava na Primeira Liga (risos). Agradeci os conselhos que me deu, e continuámos a nossa caminhada pelo Norte. Vou ao Maia, vejo o estádio que me parecia ter excelentes condições, e fiquei logo a achar: “Isto aqui deve ser da I.ª Divisão, nem vou entrar – o Maia estava na II.ª Divisão amigo (risos) – e muito menos pedir para treinar”. Olhei o campo da parte de fora, tirei as minhas conclusões e disse ao meu amigo: “Vamos embora, temos de ir à procura de um clube mais ‘humilde’”. Entretanto seguimos caminho e vamos ao Viana do Castelo, peço para treinar e o treinador olha para mim. Como tinha vestida uma t-shirt a dizer Kadoc, ele ficou a pensar: “Este aqui deve ser um boémio, só pode ser uma pessoa da noite” e então não me deixou treinar. Saí desiludido, vieram-me as lágrimas aos olhos, porque não deixarem mostrar o meu valor é triste, fiquei dececionado. Julgou-me por uma coisa que eu nem sequer fazia. Com estas coisas todas, já íamos em dois dias de viagem em que dormíamos no carro, lavamo-nos nas casas de banho do restaurante, e fomos continuando a nossa marcha.

    BnR: E como é que aparece o GD Bragança no meio dessa aventura? Até soube que no primeiro treino disseste ao treinador que eras avançado e não lateral (risos).

    AS: (Armando solta uma gargalhada) Nessa altura, já estávamos a chegar a Trás-os-Montes e continuamos o nosso caminho porque o meu objetivo já nem era ficar em Portugal, mas sim ir para a Espanha por estar ali ao lado, quase. Nós estávamos a viajar, mas nem sabíamos como é que iríamos voltar, pois não tínhamos dinheiro para a viagem de regresso (risos). Entretanto paramos em Bragança para comer e vejo um anúncio “Captações às 15h. Precisa-se de jogadores”. O meu amigo pensou logo que era uma boa ideia ir lá, mas eu nem tanto, pois estava na II.ª Divisão no Vilafranquense e não estava assim tão interessado em jogar na III.ª Divisão pelo Bragança. Mas incentivei o meu colega a ir, pois podia ser bom para ele. Fomos ao clube, batemos à porta e encontramos o diretor, ele disse que o treino era às 15h e perguntou a posição ao meu amigo e depois falou comigo: “E tu não jogas?”. E eu meio desinteressado “Eu? Sim… Jogo lá em baixo no Vilafranquense” – não me apetecia nada treinar (risos) -, ao que ele questiona: “Porque não fazes aqui o treino connosco?”. Pus-me logo a pensar: “Há dois dias que não tomamos banho, vou esforçar-me pouco no treino, tomo um banhinho e está feito” (risos). Aceitei o desafio e antes de começar o treino, o mister estava a fazer as equipas e pergunta a minha posição. E eu que estava nem aí para o Bragança respondo “Ponta de lança” (risos). O treinador mete-me a ponta de lança – eu cheguei a ser ponta de lança no São Brás e Damaiense –, as coisas correram perfeitamente bem e gostaram de mim. Quiseram logo ficar comigo ao que aceitei logo e perguntei se o meu amigo ficava. Eles disseram: “Ah não, não podemos ter dois jogadores de Lisboa aqui”.

    BnR: Isso é que é pior.

    AS: Não sei, na altura se calhar havia uma má imagem dos jogadores que vinham de Lisboa (risos). E respondi logo: “Se ele não ficar, eu também não fico”. “Não te preocupes que arranjamos clube para ele que vai jogar noutro lado”. Acabaram por arranjar empresário para o meu amigo para encontrar um clube, e decidi ficar no Bragança. Assinei contrato e venho a casa buscar as minhas coisas. Na viagem de regresso a Lisboa, comecei a aperceber-me que eram 10 horas de viagem de autocarro e fiquei a pensar: “Mas aonde é que vim parar?!” (risos).

    BnR: É uma viagem longa de facto (risos).  

    AS: Fiquei a pensar muito nisso, cheguei a Lisboa e disse ao meu pai: “Assinei pelo Bragança, mas não vou voltar pois é muito longe” (risos). Fiquei as férias todas em casa com os diretores do Bragança a ligarem-me muitas vezes e dizia sempre: “Já vou para aí” e não ia. Até que um dia o meu pai chega ao pé de mim e diz: “Sabes uma coisa? Como assinaste pelo Bragança, já não podes jogar por outro clube e vais ficar um ano sem jogar”. Aquilo bateu-me e lá decidi ir pegar nas minhas coisas e ir para Bragança. Outra viagem de autocarro de 10h e cheguei triste (risos). Depois fui-me adaptando, mas todos os fins-de-semana vinha a Lisboa, pois não gostava de ficar lá: os jogos eram ao domingo e como tinha folga à segunda, vinha para ficar umas horas apenas e depois voltava para treinar à terça. Fiz isso durante dois meses, e, entretanto, houve um dia em que nevou e fiquei preso em Bragança (risos).

    BnR: Tiveste mesmo de ficar lá (risos).

    AS: Sim, e também foi a primeira vez que vi neve (risos). Fiquei lá e a partir daí passei a gostar da cidade, a cultura e as festas tradicionais, adorei tanto aquilo que nunca mais voltei a Lisboa.

    BnR: Fazes a época no Bragança e depois vais para o SC Vila Real. Aí já estavas a jogar a lateral direito certo?

    AS: Sim, fui para o Vila Real, encontro o professor Vítor Maçãs, que foi meu treinador nas camadas jovens, e ele conhecia-me muito bem como lateral. Cheguei ao clube e já não podia enganar mais, não é? (risos).

    BnR: E é aí que joga contra o Boavista para a Taça de Portugal. Quão importante foi essa partida para si?

    AS: Foi esse jogo que me permitiu dar o salto e abriu-me as portas para chegar à Primeira Liga. Lembro-me que fizemos um grande jogo contra o Boavista, e, a partir daí, os olheiros todos começaram a estar mais atentos. Depois desse jogo que fizemos, em que foi bem conseguido da minha parte, apareceram vários clubes da Primeira Liga como a União de Leiria, Vitória de Guimarães, Boavista e Rio Ave à procura de garantir os meus serviços. Foi uma grande oportunidade para mim e o início do meu caminho para a Primeira Liga.

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    Guilherme Costahttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme é licenciado em Gestão. É um amante de qualquer modalidade desportiva, embora seja o futebol que o faz vibrar mais intensamente. Gosta bastante de rir e de fazer rir as pessoas que o rodeiam, daí acompanhar com bastante regularidade tudo o que envolve o humor.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.