Deu para contar até 13. Vitórias, neste caso. Agora é tempo de voltar a contar até 13. Dias entre a receção ao CS Marítimo e a visita a Guimarães, neste caso. A pausa para compromissos internacionais apanhou um SL Benfica embalado, o que tem incutido alguma preocupação nos adeptos encarnados, que temem que a quebra de ritmo competitivo se revele prejudicial para a equipa.
Mas será mesmo assim? Na verdade, será sempre difícil perceber. O calendário que se segue, após a paragem para seleções, é mais exigente do que o calendário que a antecedeu. Este é, desde já, um parâmetro que inviabiliza um estudo consistente da problemática em questão: as águias podem ter resultados negativos depois da paragem por motivos vários, incluindo os adversários que vai enfrentar, sem que haja uma relação direta com o tempo de pausa.
Pode sofrer baixas importantes. Por outro lado, pode recuperar jogadores lesionados. Pode perder o ritmo que advém de jogar a cada três dias. Pode, no entanto, melhorar a condição física de alguns membros do plantel. Pode não ter hipótese de consolidar a teoria de jogo de Roger Schmidt com os titulares. Pode, todavia, integrar os não titulares no grupo de trabalho de uma outra forma.
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— SL Benfica (@SLBenfica) September 21, 2022
Muito pode suceder nesta pausa para embates de seleções nacionais. A pausa em si não tem o condão de impactar o que quer que seja. Tudo depende de como for aproveitada. Assim, a continuidade da senda vitoriosa, de forma a aumentar de 13 para muitos mais os jogos a vencer dos encarnados está nas mãos de Roger Schmidt e da sua equipa técnica. E, pelo que temos visto, está em muito boas mãos.
Posto isto, a paragem para seleções não me causa qualquer medo. Mas provoca umas saudades da dimensão do meu clube e de o ver jogar.