Roger Schmidt é vermelho e branco | SL Benfica

    Simeone venceu na Bay Arena por 2-4, deixando Schmidt desamparado. As coisas no campeonato corriam mal, contavam-se 9 derrotas em 21 jornadas. Depois de receber o Atlético, Schmidt perde com o Mainz e vai a Dortmund sofrer 6 golos. Era o tal nada, sendo despedido no dia seguinte.

    Da Bundesliga seguiria para o Extremo Oriente. Na capital chinesa abraçou o desafio de recuperar o prestígio perdido dum histórico daquele futebol. Chega em Julho e nos primeiros seis meses começa por organizar a casa. Quando começa o primeiro ano completo, 2018, já definiu o seu front 4 .

    Para acompanhar Renato Augusto na parelha de meias foi buscar a Las Palmas Jonathan Viera; para ajudar Soriano na procura do golo foi a Villareal recrutar Bakambu. Deu para 4º lugar e conquistar a Taça frente ao Shandong Luneng de Gaziano Pellé e Diego Tardelli.

    No terceiro ano, Schmidt começou bem. Dez vitórias nas primeiras dez jornadas da Superliga chinesa. Por outro lado, na Liga dos Campeões asiática, um grupo com Jeonbuk Motors e Urawa Red Diamonds não permitia sonhar muito.

    Se bem que também não houve muito tempo para tal, já que bastou ao treinador alemão perder pela terceira e quarta vez (em 20 jornadas) de forma consecutiva. Final de Julho e Schmidt era despedido, dando lugar a Bruno Genésio. 83 jogos depois (46 vitórias, com taxa de sucesso de 55,42%, e 158 golos marcados) era tempo de voltar à Europa.

    Chega a Eindhoven para mudar o legado deixado por Van Bommel, que apesar de um segundo lugar não primou pelo futebol mais atraente. Preferia a eficácia, que nem assim lhe garantiu pontos fora de portas – sim, um grupo com Tottenham, Barcelona e Inter seria sempre complicado, mas pontuar apenas com dois empates em seis jogos seria a morte de qualquer artista sentado num banco como o do PSV.

    Ainda começa 2019-20 e dura até dezembro, ficando em terceiro lugar num grupo de Liga Europa com Lask e o Sporting de Marcel Keizer – de quem sofre um inapelável 4-0 em Alvalade. É despedido em dezembro, Schmidt chega em Abril depois de Ernest Faber ter aguentado o barco como interino.

    Era hora de arrumar a casa, naturalmente. Nesse Verão prima – como sempre – pelas contratações cirúrgicas: vai a Augsburgo dar oito milhões por Philipp Max, assina com Zahavi e Gotze a custo zero, pede o empréstimo de Van Ginkel ao Chelsea e descobre Sangaré em Toulouse, que consegue por 7 milhões. Não podia ser muito melhor.

    A arrumação bem feita dá para finalizar a Eredivisie em segundo lugar, não havendo arcaboiço para destronar Ten Hag. A luta foi mais acesa com o AZ de Koopmeiners e Boadu, que ficou um ponto atrás. Durante este processo houve tempo para ir introduzindo um sem número de pérolas que por hoje fazem as delícias dos jornalistas especializados no mercado de transferências: Madueke afirma-se com Schmidt, tal como Vertessen ou Teze.

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    O futuro incerto dos Phoenix Suns | NBA

    Os Phoenix Suns terminaram, oficialmente, a sua época depois...

    4 vencedores e 2 derrotados no ATP Masters 1000 Madrid | Ténis

    Andrey Rublev surpreendeu os adeptos da modalidade ao vencer...

    Alex Sandro observado por equipa do Brasileirão

    Alex Sandro está em final de contrato com a...

    Há dois históricos espanhóis interessados em De Arruabarrena

    Ignacio de Arruabarrena está a fazer mais uma boa...

    Lille e Lyon protagonizam grande jogo com sete golos

    O Lille de Paulo Fonseca foi derrotado pelo Lyon...
    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.