2021-22 fica marcado pela derrota frente ao SL Benfica e pelo fracasso na Liga Europa, experimentando assim as três competições da UEFA. Eliminado nos Quartos da Conference pelo favorito Leicester, Schmidt retrata-se no cenário interno. Supertaça e Taça ganhas, falta o campeonato
Na semana em que se cumpre a 30º de 34 jornadas, está a quatro pontos do líder Ajax, havendo espaço para todo o tipo de previsões. Muitas das peças do onze habitual vêm-se na melhor forma das carreiras, ou pelo menos perto disso, como Gotze.
Se no cômputo geral a avaliação de 2021-22 é positiva, há algo mais a reter além da eliminação precoce da Champions. A derrota pesada frente ao Feyenoord (0-4) em setembro, expôs as fragilidade defensivas que seriam confirmadas no final de Outubro, quando Ten Hag teve a desforra da final da Supertaça, aplicando chapa 5 a Schmidt – em pouco mais de um mês, o PSV sofria nove golos em dois jogos frente a adversários diretos.
Ibrahim Sangaré, PSV Eindhoven 2021-22
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Situação eventualmente regularizada pela ascensão a titular de Erick Gutiérrez, o mexicano muito badalado nos últimos dias por declarações curiosas, ao lado de Sangaré, capazes de suportar o ímpeto ofensivo do sistema. Desde aí, apenas duas derrotas em 19 jogos de Eredivisie.
No SL Benfica, haverá dinheiro para providenciar a Schmidt um plantel à sua medida. Os encarnados, em consequência da caminhada europeia, vêm os cofres cheios e as suas estrelas em leilão no mercado internacional. Darwin é a principal atracção, ficando o amargo de boca caso saia tão precocemente de Portugal e sem ser dirigido por um treinador com as ideias de Schmidt.
Certezas, pelo seu passado, duas: a coerência e sensatez na abordagem ao mercado e preferência pelo estilo de futebol preferido da Luz. É um excelente pressuposto.