A DEFESA
O setor que mais alterações sofreu nas últimas semanas. Além da chegada de Lucas Veríssimo proveniente do Santos FC, Diogo Gonçalves foi ganhando espaço a titular até se afirmar definitivamente como o lateral direito da equipa.
Com a chegada do central brasileiro, muito se falou se Jorge Jesus iria atuar com um sistema de três defesas ou se iria optar por deixar um dos jogadores no banco de suplentes – entre Nicolás Otamendi, Lucas Veríssimo e Jan Vertonghen. A verdade é que a lesão do internacional belga facilitou, em parte, a decisão de Jorge Jesus, que jogou até à partida com o FC Paços de Ferreira com quatro jogadores na defesa.
Com o regresso à melhor forma física do ex-Tottenham HFC (nesta última jornada), o técnico português optou por fazer regressar o sistema de três centrais com que tinha defrontado o Arsenal FC, na Liga Europa.
A outra alteração deu-se no lado direito da defesa. Seja com dois ou três centrais, Diogo Gonçalves dá uma amplitude ofensiva que Gilberto não dá de perto nem de longe e com a excelente temporada que o sub-21 português realizou ao serviço do FC Famalicão na época passada – fazia praticamente todo o corredor direito da equipa – mereceu a confiança de Jorge Jesus e foi ganhando espaço.
Se elogiamos Helton Leite por não sofrer golos há 680 minutos, o mérito também deve ser dado ao resto da equipa, claro, mas em especial à defesa que, seja numa linha a quatro ou a cinco, tem dado uma confiança que até há uma semanas não se via na Luz.