A verdade é que o tipo de gestão económica-desportiva, muitas vezes não reunia consenso geral por parte da nação vermelha e branca, mas por certo que acabava sempre por dar alguns frutos.
Mas a árvore que dá frutos, acaba sempre por morrer, senão dermos a devida atenção especial que ela tanto merece. Se compararmos o plantel do Benfica a essa árvore, apesar de ter alcançado grandes sucessos em épocas anteriores, acaba sempre por um dia fracassar, se não derem a devida atenção.
Numa época em que nenhum título foi conquistado, e mais que isso, foram as péssimas exibições em campo, podemos agora refletir sobre o que podia ou não ter sido diferente. E para isso temos de recuar bem no tempo. Mesmo antes dos jogos que podem ou não ter decidido o título. Por trás de um plantel, uma equipa, certos jogadores e treinador, há todo um planeamento que é previamente delineado logo ao inicio de uma nova temporada. Muitas vezes até no decorrer da época atual.

Fonte: SL Benfica
Em todas as épocas desportivas, são imensos os jogadores que são apontados como possíveis reforços e dispensas. Entre contratações e vendas, dos muitos que chegam a assinar contrato, a maior parte não chega sequer a jogar pelo clube. E daqueles que chegam a vestir a camisola, são poucos os minutos que rentabilizam em campo. Alguns nem sequer chegam a treinar com a equipa principal. São emprestados a outros clubes ou rodam na equipa B. Depois de rentabilizados, são vendidos, e o valor de venda supera o valor investido.
Isto tudo para termos uma noção que a forte corrente de mercado no Benfica nem sempre se traduz em “resultados desportivos”. Não é de agora esta política encarnada. Já vemos isto acontecer há alguns anos. Jogadores a serem contratados para rentabilizarem a curto ou médio prazo, todo o dinheiro que foi investido neles. Este tipo de estratégia tem sido fundamental para os cofres da luz. Com um passivo a ser abatido, é crucial gerar dinheiro com os maiores ativos do clube.