Quem viu nascer o futebol em Portugal sabe bem da importância que o mítico clube português, Clube de Futebol Os Belenenses, teve. Essas mesmas pessoas sabem qual a importância dos azuis e brancos no território nacional e internacional, e sabem como este era, indubitavelmente, o quarto grande português.
Tendo como ícones Matateu, Vicente, Pepe, Stoycho Mladenov, Catanha ou mais recentemente Meyong, é enorme e gloriosa a história do clube de Belém, que, contando com uma Primeira Liga, três Taças de Portugal, uma Supertaça de Portugal e uma Taça Intertoto, inúmeras foram as segundas e terceiras classificações no principal campeonato português, assim como as suas presenças na Europa.
O clube – “Os Belenenses” – que inaugurou no passado o Nuevo Estadio Chamartín (atualmente Santiago Bernabéu), desde que John Mortimore conquistou a Taça de Portugal na época de 1988/89, vive de lembranças do passado e nunca mais se conseguiu impor no panorama nacional e, mesmo contando com treinadores do calibre de Jorge Jesus ou Carlos Carvalhal, nunca mais relembrou o passado e o dito “Velho do Restelo”. O pessimismo, a falta de esperança e a falta de reconhecimento tardam em desaparecer, contando até com três descidas de divisão nos últimos 25 anos.

Fonte: CF ‘OS Belenenses’
Após um trabalho notório de Lito Vidigal na época passada, o Belenenses voltou a marcar presença nas competições europeias, onde, apesar de alguns resultados surpreendentes, não conseguiu dar azo a surpresas em que, acompanhado por uma participação bastante deficitária no campeonato, ocupando a 13.ª posição da tabela classificativa com 13 pontos em 13 jornadas e com a defesa mais batida do campeonato com 30 golos, viu Ricardo Sá Pinto sair por vontade própria, tendo posteriormente sido substituído pelo espanhol Júlio Velázquez.