3.
Apuramos! pic.twitter.com/UhRgeze4Rv
— FC Alverca (@FCAlverca) May 23, 2021
Futebol Clube de Alverca – É um processo lento, mas está em andamento. O Alverca vai despertando do pesadelo em que mergulhou em 2005, com o fim da SAD e a extinção do clube e, hoje a estabilidade é palavra de ordem na nova realidade do clube ribatejano. Os dias, antes negros, são agora iluminados pela esperança de poderem retornar aos grandes palcos, nomeadamente à I Liga, competição onde contam com cinco presenças, e onde os seus desempenhos contra os denominados “grandes” o rotularam de “Robins dos Bosques”.
Isto porque entre 1998 e 2004, e apesar de nunca ter ido além do 11.º lugar na I Liga, insistia em bater o pé aos principais clubes e em dez partidas com cada um dos grandes alcançou três empates (dois nas Antas) com o FC Porto, três vitórias (uma na Luz) e um empate fora com o SL Benfica e quatro triunfos (um em Alvalade) e dois empates (ambos fora) com o Sporting CP.
O período áureo do Alverca aconteceu durante a década de 1990 com uma rápida ascensão durante os 10 anos de Luís Filipe Vieira à frente dos destinos do clube (1991 a 2001), e a queda abrupta com a saída do dirigente para o Benfica. Após a queda no abismo, O futebol sénior começou do zero em 2006-07, na terceira divisão distrital da AF Lisboa. Seguiu-se uma longa caminhada degrau a degrau, que 13 anos depois recolocou a equipa nos campeonatos nacionais, onde se encontra atualmente, na recém-criada Liga 3.
Outra das prioridades do clube prendeu-se com virar o clube para a cidade e voltar a ganhar a atenção dos alverquenses e, essencialmente, terminar um projeto que acabava por estar cruzado com todas as outras linhas orientadoras para a direção: um luxuoso centro de formação. Tudo isto possível com a imprescindível ajuda de investidores que surgiram, nomeadamente Arthur Moraes, vice-presidente e administrador da SAD. O futuro é risonho e o regresso ao convívio entre os grandes poderá estar ao virar da esquina.