5 ascensões meteóricas de jovens jogadores

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    Fábio Vieira (FC Porto) – Os Campeões Nacionais só têm motivos para festejar a época transacta: pelo dobradinha, evidentemente, mas também pelos jogadores que ao brilharem no futebol pós-confinamento, tornaram-se mais-valias para o clube. Neste contexto, gostaria de destacar Fábio Vieira. Desde a estreia pela equipa principal dos dragões, frente ao CS Marítimo, que aquele tratar a bola por tu não engana: o Porto tem ali um craque.

    Os minutos que foi somando na equipa A, divididos por oito jogos, somaram dois golos, muita qualidade de passe, muito drible e sobretudo muita alma. Mas os mais atentos, sabem que Fábio Vieira espalhou magia por todos os escalões onde jogou. Nos Juniores A sub-19, à equipa B e a principal, o jovem médio-ofensivo/extremo, deixou sempre a sua marca: somou 13 golos em 39 jogos e uma evolução fantástico, que culminou com a sua presença assídua no plantel de Sérgio Conceição.

    Fábio Vieira quer jogue a médio, quer a extremo tem sempre um traço distinto: bola coladinha ao pé esquerdo e visão de jogo acima da média. Com a matreirice própria de quem faz da bola o que que, dribla os adversários com muita facilidade (o que lhe vale valentes safanões); com a capacidade de levantar a cabeça e fazer jogar, o jovem põe a bola onde quiser, quer seja na baliza, já que remata muitíssimo bem (que o diga Koffi, do Belenenses SAD), quer seja nas costas de uma defesa.. Qualquer equipa gostaria de ter um jogador com esta facilidade em rasgar as linhas. A isso junta uns nervos de aço, como é exemplo o seu penálti convertido frente ao CD Tondela. Esta foi uma época de sonho para o jovem de Santa Maria da Feira: depois de vencer em 2018/2019 a UEFA Youth League, venceu o Campeonato e a Taça de Portugal, no seu primeiro ano como sénior. Espero que fique por terras lusas durante muito tempo, porque ainda tem muito a dar aos dragões e ainda tem muita magia para espalhar pêlos relvados portugueses.

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    Inês Figueiredo Mendanha
    Inês Figueiredo Mendanhahttp://www.bolanarede.pt
    A Maria é uma orgulhosa barqueirense (e por inerência barcelense ) que aprendeu a gostar de futebol antes de saber andar. Embora seja apologista das peladinhas entre amigos, sai-se melhor deixando o que pensa gravado em papel. Benfiquista de coração e Gilista por devoção é sobretudo apaixonada pelo futebol que faz o país parar quando a bola começa a rolar.                                                                                                                                                 A Maria escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.