5 ascensões meteóricas de jovens jogadores

    1.

    Pedro Pelágio (CS Marítimo) – Pedro Pelágio foi para mim, uma das melhores surpresas deste campeonato e uma das figuras do CS Marítimo. O jovem jogador foi dividindo o tempo de jogo entre a equipa principal madeirense e a equipa sub-23, acabando por somar 16 jogos por cada uma, tendo apontado dois golos na Liga Revelação. O seu crescimento ao longo da época foi exponencial, e nos últimos jogos, já víamos um Pelágio adaptadíssimo à equipa e a espalhar todo o seu perfume pêlo relvado.

    Apesar de ter apenas 20 anos, demonstra já ter uma maturidade e uma segurança mais que suficientes para ser titular indiscutível nos madeirenses e até almejar a voos mais altos. Sendo um médio mais defensivo, Pelágio é a âncora do meio-campo maritimista, tendo um posicionamento quase irrepreensível e lendo o jogo como um veterano. Com a sua visão de jogo, é capaz de antecipar os movimentos adversários e assim, de interceptar imensos passes, além de ser muito forte no desarme. Às capacidades defensivas, junta uma excelente capacidade de circulação de bola, revelando qualidade no passe e na distribuição de jogo.

    A bola sai sempre redondinha dos seus pés, sendo por isso um farol na confusão que ocasionalmente se instala no meio-campo do Marítimo. Nesta primeira época na equipa A, afirmou-se como dono do meio-campo. Agora, há que continuar o crescimento e o trabalho, de maneira a cimentar a sua posição; a continuar assim, tem tudo para dar o salto para os grandes palcos do futebol português. Qualidade não lhe falta. Esperemos, em nome do futebol português, que oportunidades também não.

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    Inês Figueiredo Mendanha
    Inês Figueiredo Mendanhahttp://www.bolanarede.pt
    A Maria é uma orgulhosa barqueirense (e por inerência barcelense ) que aprendeu a gostar de futebol antes de saber andar. Embora seja apologista das peladinhas entre amigos, sai-se melhor deixando o que pensa gravado em papel. Benfiquista de coração e Gilista por devoção é sobretudo apaixonada pelo futebol que faz o país parar quando a bola começa a rolar.                                                                                                                                                 A Maria escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.