CS Marítimo 3-0 Vitória SC: Se o Vitória ajuda o Marítimo agradece

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    No começo do campeonato poucos imaginavam que Marítimo e Vitória de Guimarães, a 5 jornadas do fim da competição, iriam disputar uma partida estando, respectivamente, no 12º e 11º lugares da classificação. Uma época medíocre registada por ambas as equipas retiro-as da luta habitual pelo protagonismo europeu e coloco-as abaixo da meia tabela.

    O Guimarães viajou à Madeira com um cadastro de 9 partidas sem vencer e a necessitar de inverter a tendência registada. Mas as coisas começaram a correr mal muito cedo. Para além de ser o Marítimo a chegar primeiro à baliza contrária com uma iniciativa de Edgar Costa, foi aos 12º minuto que Dalbert viu o vermelho directo, obrigando à restruturação da equipa Vimaranense. O 4x3x3 atacante de Sérgio Conceição, que tanto se transforma nos momentos de contensão defensiva com a função táctica de Otávio, perdeu parte do argumentário ofensivo com a saída de Licá – sacrificado pela expulsão de uma defesa da sua equipa. Este ponto determinante do jogo permitiu ao Marítimo garantir o controlo da posse e construir com a lateralização situações de perigo. Enquanto o Guimarães perdia equilíbrio dentro de campo, os Madeirenses chegavam com perigo à área contrária apanhando a defesa de Sérgio Conceição em dificuldades.

    O primeiro golo da partida, apontado por Fransérgio, nasce, precisamente, de uma dessas investidas rápida em que os atacantes do Marítimo, exímios nos movimentos deste tipo, desorientam a defesa contrária com a subida em bloco no centro a acompanhar o desenrolar do lance no flanco. Fransérgio, praticamente isolado na área, não teve dificuldades para a finalização, e fazia cumprir o mais previsível numa partida que se revelada cada vez mais fácil para o Marítimo após a expulsão. A penalidade que surgia pouco depois foi sintomática da falta de concentração da defensiva do Guimarães, impotente perante a superioridade dos jogadores de Nelo Vingada. Fransérgio bisou e sentenciava, assim, um jogo apenas com uma tendência. Se um azar nunca vem só, o segundo acabaria por chegar ainda antes do intervalo com a saída forçada de Bouba Saré por lesão. Sérgio Conceição perdia um jogador interessante, cuja impulsão é determinante na manobra ofensiva do Guimarães, uma equipa caracterizada pela polivalência que tenta imprimir no centro do terreno e que, por vezes, tal como hoje, acaba por dificultar a qualidade defensiva.

    A equipa de Sérgio Conceição atravessa um mau momento Fonte: Vitória SC
    A equipa de Sérgio Conceição atravessa um mau momento
    Fonte: Vitória SC
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    Ricardo Gonçalves Dias
    Ricardo Gonçalves Diashttp://www.bolanarede.pt
    O primeiro contacto do Ricardo com a Bola foi no futsal. Mais tarde passaria pelas camadas jovens do Oriental, esse gigante de Lisboa. O sonho acabou algum tempo depois e hoje lida bem com isso. E com a escrita também.                                                                                                                                                 O Ricardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.