As melhores histórias da fase de grupos do Mundial Feminino

    13 é o número do azar

    As americanas celebraram efusivamente cada um dos 13 golos, o que levou a críticas por parte dos adeptos                                                                                                                                       Fonte: United States Women’s National Team (USWNT)

    A jogar o seu segundo Mundial de sempre, a Tailândia era das equipas com menos probabilidades de passar a fase de grupos. Estas hipóteses ainda ficaram mais reduzidas quando viu que teria pela frente os EUA, atuais campeões do Mundo. Ainda assim, no primeiro jogo da competição, as tailandesas não cederam totalmente, e foram para o intervalo a perder por 3-0. Um resultado negativo, mas longe de humilhante. O que viria a acontecer na segunda parte, porém, ficaria na história do Mundial.

    As jogadoras americanas não mostraram piedade por uma fraquíssima defesa tailandesa e registaram mais 10 golos na segunda metade da partida, para fixar o resultado final em 13-0(!). Logo após o jogo, algumas questões foram levantadas quanto à atitude das jogadoras americanas, devido a uma suposta falta de respeito pelo adversário. Alex Morgan, que marcou cinco dos 13 golos na partida, foi peremptória: “Com o marcador de hoje, temos de olhar para a fase de grupos, em que cada golo conta. Era importante para nós continuar. Sabíamos que cada golo importava”.

    Do outro lado, as tailandesas acabaram o jogo em lágrimas, após aquela que foi a pior derrota de sempre em Mundiais, superando o 11-0 que as alemãs aplicaram às argentinas em 2011 e o 10-1 que os húngaros aplicaram à seleção de El Salvador no Mundial Masculino de 1982.

    Os EUA aproveitaram o embalo para ganhar os seus dois próximos jogos (3-0 contra o Chile e 2-0 frente à Suécia), enquanto a Tailândia perderia 5-1 e 2-0, para acabar com um diferença de golos negativa de 19.

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    Gonçalo Taborda
    Gonçalo Tabordahttp://www.bolanarede.pt
    O Gonçalo vem de Sacavém e está a tirar o curso de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social. Afirma que tem duas paixões na vida: futebol e escrita. Mas só conseguia fazer uma delas como deve ser, por isso decidiu juntar-se ao Bola na Rede.                                                                                                                                                 O O Gonçalo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.