
Foi o jogo que a forma das equipas ditava. Apesar de o FC Famalicão nos ter habituado, em anos recentes, a ser uma das poucas equipas em Portugal capaz de bater o pé ao SL Benfica, este ano o comboio famalicense ainda não encarrilou, enquanto o das águias segue a velocidade cruzeiro, cilindrando quase todos os adversários que se atiram para a linha.
Foi ciente desse poderio encarnado e do mau momento que atravessa que o conjunto minhoto optou por defender com uma linha de cinco. E a verdade é que, até aos 40 minutos, a estratégia não parecia de todo má. Para mal do FC Famalicão, o jogo não era de futsal e teve mais de 40 minutos e foi aí que tudo descambou para as comandadas de Miguel Santos.
O SL Benfica fez o mais importante: marcar antes do intervalo. A partir daí, as minhotas passaram a estar obrigadas a adotar um plano B que nunca pareceu existir. A equipa não parecia pronta para não sofrer e nunca soube reagir.
Para azar da equipa da casa, o SL Benfica marcou mesmo antes do intervalo. Pior ainda, o Famalicão sofreu novo golo pouco depois do intervalo e o avolumar do resultado foi apenas uma inevitabilidade perante o cenário em campo: uma equipa que leva 50 golos em 12 partidas e que se diverte a jogar defrontava uma equipa que precisa de dar muito ao abanador para ganhar chama.
O FC Famalicão procurou não sofrer golos, o SL Benfica só sabe marcar. Nesse duelo de abordagens e filosofias de jogo, imperou a lei do mais forte.
Este ano, e pelo que foi demonstrado nesta partida, não há grandes dúvidas de que este SL Benfica é muito mais forte do que este FC Famalicão.
Não se realizou Conferência de Imprensa.