Findas as primeiras duas semanas da sempre badalada janela de transferências e com vários rumores a serem lançados para a praça pública, trazemos, hoje, a este espaço, o top 5 de flops de verão do FC Porto na era Conceição.
Antes de começar, deixamos uma menção honrosa para Riechedly Bazoer, Jorge, Zé Luís, Malang Sarr, Nanu, Felipe Anderson e Samuel Portugal.
1.
Carraça – De forma surpreendente e inexplicável, o FC Porto firmou contrato com Carraça no verão de 2020 depois de este terminar o seu vínculo com o Boavista FC após quatro épocas de ligação.
Carraça nem era dos jogadores em maior destaque nos axadrezados e estava longe de ser dos laterais direitos em maior evidência no futebol português. Tecnicamente limitado e excessivamente agressivo, fica muito difícil de explicar a opção do FC Porto naquela altura.
Sem surpresa, não vingou e tem andado de empréstimo em empréstimo.
2.
João Pedro – Este lateral brasileiro chegou ao FC Porto em 2018, proveniente do Bahia, e trazia na bagagem boas referências. Sabia-se que tinha limitações defensivas que requeriam trabalho específico, mas acreditou-se que a sua velocidade e poder físico poderiam ser suficientes para vingar na Europa.
Cedo se percebeu que tal não era o caso e as oportunidades para representar a equipa principal do FC Porto foram escassas. Regressou ao Brasil e terminou recentemente a ligação contratual que mantinha com o clube.
3.
Renzo Saravia – É o terceiro lateral direito na lista, o que diz bem do trabalho de recrutamento que o FC Porto tem feito para a posição e justifica a aposta em adaptações como João Mário ou Pepê.
Comparado com os anteriores, Saravia foi quem chegou com maiores pergaminhos. Internacional A pela sua seleção, esperava-se que pegasse de estaca. Sérgio Conceição nunca lhe deu uma verdadeira oportunidade de singrar e este voltou à América do Sul para assumir um papel de relevo no futebol brasileiro.
Fica a sensação de que com outro empenho e outra aposta, podia ter resultado.
4.
David Carmo – Entra na lista pelo que custou, mas ainda vai bem a tempo de assumir papel principal na defesa do FC Porto. O FC Porto pagou 20M€ ao SC Braga pelo seu passe e a primeira época foi para esquecer (ou aprender).
Depois de alguns jogos a titular, borrou a pintura num jogo de Liga dos Campeões e não voltou a jogar. Acredito que ainda se vai afirmar no FC Porto e, até, na seleção nacional, mas esperava-se mais de uma das contratações mais caras da história do clube.
5.
Shoya Nakajima – O maior flop da era Sérgio Conceição. Chegou avaliado em 25M€ (12,5M€ por 50% do passe) e a sua passagem pelo FC Porto foi um autêntico desastre.
Depois de um início titubeante em que alternou entre o banco e o relvado (com alguns jogos interessantes), a pandemia da COVID 19 retirou-lhe qualquer esperança de singrar no FC Porto. Por recusa, não se apresentou no regresso aos treinos e Sérgio Conceição não voltou a contar com ele.
Passou por vários empréstimos depois disso, mas as lesões impediram a sua valorização e esfumaram qualquer hipótese de os azuis e brancos recuperarem algum do avultado investimento que fizeram no japonês.