Afinal o Coração é Vermelho ou Azul e Branco?

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    A imagem de um jogador de futebol a beijar o emblema do clube é já recorrente no leque de celebrações de cada atleta. É um gesto bonito, que enternece e derrete o coração do adepto ao ver o jogador do seu clube a fazer juras de amor eterno. Mas toda a gente sabe que não é assim tão simples! A carreira de um futebolista é curta e, eventualmente, o jogador acaba por sair do clube que anteriormente representava. O pior cenário possível acontece quando o futebolista troca o seu clube diretamente por um clube rival.

    Há dias li uma notícia que alegava que Iván Marcano poderia rumar ao SL Benfica a custo zero. Apesar de ser algo improvável de acontecer, a verdade é que o FC Porto ainda não renovou com o central espanhol e, a juntar a isso, os rivais de Lisboa têm dificuldades gritantes no setor mais recuado, sendo que Marcano seria a contratação ideal. Para além destes factos junta-se ainda a componente histórica, que nos mostra que as transições do Dragão para a Luz e vice-versa já decorreram no passado, mas já lá vamos.

    Iván Marcano termina contrato com o FC Porto no final da presente temporada e correm rumores de que o processo de renovação não está fácil. O defesa espanhol não teve uma adaptação fácil no Dragão mas nas últimas duas épocas afirmou-se categoricamente no setor defensivo dos “Dragões” e, para além de fazer parte do núcleo duro dos azuis e brancos, é também um dos capitães de equipa. O que leva então um jogador com um papel-chave no plantel a equacionar sair no clube? A resposta é simples: dinheiro! Com 30 anos de idade é normal que o jogador procure o “contrato da sua vida” e, caso a exigência do salário seja demasiada para os cofres portistas, as “Águias” podem assim avançar já que é conhecida a necessidade da compra de um central, de preferência para se afirmar de imediato no onze.

    A possibilidade de ver Marcano de vermelho assusta mas, como já referi anteriormente, esta troca de emblemas e espécie de “traição” já aconteceu no passado. O último jogador a trocar um clube pelo outro foi Maxi Pereira, na época 2015/16. Ainda está fresco na memória o duro golpe que foi para o SL Benfica perder um jogador que alinhou nos seus quadros durante oito anos e os adeptos encarnados fazem questão de demonstrar esse descontentamento sempre que defrontam o lateral uruguaio. 

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    Nélson Mota
    Nélson Motahttp://www.bolanarede.pt
    O Nélson é estudante de Ciências da Comunicação. Jogou futebol de formação e chegou até a ter uma breve passagem pelos quadros do Futebol Clube do Porto. Foi através das longas palestras do seu pai sobre como posicionar-se dentro de campo que se interessou pela parte técnica e tática do desporto rei. Numa fase da sua vida, sonhou ser treinador de futebol e, apesar de ainda ter esse bichinho presente, a verdade é que não arriscou e preferiu focar-se no seu curso. Partilhando o gosto pelo futebol com o da escrita, tem agora a oportunidade de conciliar ambas as paixões e tentar alcançar o seu sonho de trabalhar profissionalmente como Jornalista Desportivo.