Umas das grandes críticas de sempre apresentadas ao futebol português foi e é a sua fraca aposta em atletas nacionais, uma vez que a exploração pelos mercados estrangeiros recolhe regularmente uma maior preferência por parte dos emblemas portugueses. Desta forma, há uma generalidade de adeptos que preferem “apontar o dedo” aos dirigentes por esta política de contratações. No entanto, este panorama tem vindo a alterar-se por diversos motivos, quer seja por medidas implementadas pela FPF, de modo a proteger de uma forma mais eficaz o atleta nacional, quer seja pela conjuntura económica que os clubes tem vindo a ultrapassar, que tem “obrigado”, por assim dizer, a um olhar mais atento à prata da casa.
Deste modo, o FC Porto enquadra ou assenta que nem uma luva nesta pequena introdução. Isto é, durante muito tempo, apesar das mais variadas conquistas, a imprensa no seu geral criticava a fraca gestão que os dragões faziam dos seus escalões de formação. Por sua vez, era quase sempre recorrente que terminando o patamar de Juniores, Sub-19, os jogadores que pertenciam aos quadros dos azuis e brancos tinham de procurar um novo caminho para prosseguir o seu sonho.
Porém, com o tempo, este cenário foi-se alterando e no presente assistimos a um FC Porto muito mais atento ao que se passa dentro dos seus quadros. Facto, que é comprovável pelo grande número de jovens formados no clube que a equipa de Sérgio Conceição dispõe no seu plantel. Com isto, na temporada 2019/2020, o clube da invicta conta com seis atletas nas suas fileiras formados no Olival. São eles: Diogo Costa, Diogo Leite, Bruno Costa, Sérgio Oliveira, Romário Baró e Fábio Silva. Este é o núcleo duro que tem aumentado a esperança de vários outros jovens de conseguirem atingir o sonho de alinhar pela equipa principal do FC Porto.
Agora, a finalidade deste artigo será demonstrar um pouco mais a fundo uma pequena análise critica sobre o desenvolvimento e crescimento destes futebolistas que, aos poucos, tentam encontrar o seu espaço no plantel nortenho.