FC Famalicão 1-4 FC Porto: Vitória tranquila dos dragões em Famalicão

    Nota Editorial: Ao Bola na Rede foi, pela terceira vez esta época em jogos com os clubes “grandes” do nosso futebol, negada a presença no Estádio Municipal de Famalicão por parte do FC Famalicão. Assim e ao contrário do habitual (estivemos presentes em todos os jogos com exceção de um – frente ao Rio Ave FC e por questões relacionadas com o COVID-19), este rescaldo foi feito remotamente e não terá a habitual secção referente à Conferência de Imprensa. Uma situação que, naturalmente, lamentamos.

    A CRÓNICA: FC PORTO AFUNDA FAMALICÃO E NÃO DESARMA NA PERSEGUIÇÃO AO LÍDER

    Numa semana marcada por casos de Covid-19 no FC Porto, este desafio em Famalicão foi uma partida de reencontros e de estreias, já que Toni Martinez voltou ao campo, onde foi o homem-golo da equipa famalicense durante uma temporada, de Diogo Queirós com os dragões e também marcou a estreia de Rúben Vinagre, pelo lado dos minhotos. O jogo começou com um FC Porto dominador, mas sem aproximações perigosas a cada uma das áreas. Por conseguinte, aos 10 minutos, Sérgio Oliveira bate um livre perigoso, de forma rasteira, mas acabou por sair ao lado do poste. Porém, pelos 12 minutos, os portistas, sem pressionar muito, coloca-se em vantagem por Taremi, após assistência de Corona, que colocou um cruzamento que apanhou toda a gente em contra pé, ficando a bola à merce do iraniano, que assim fez o seu sexto golo.

    No entanto, O FC Famalicão tentou reagir ao golo sofrido, subindo um pouco as suas linhas e procurando ter mais a bola, sendo que aos 17 minutos, Diogo Leite faz penalty, oportunidade que a equipa orientada por João Pedro Sousa não desperdiçou e assim recompôs a igualdade no marcador, por intermédio de Jhonata Robert. Em seguida, O FC Porto tentou recuperar o controlo da partida, mas sem grande perigo e aos 29 minutos, Vaná chega tarde e derruba Taremi, sendo que Rui Costa, após visionar no monitor do VAR, decide marcar penalty, sendo que Sérgio Oliveira não falha e os portistas voltam a liderar o placar.

    A segunda parte foi muito semelhante aos primeiros 45 minutos. Os portistas tiveram sempre mais bola e mais domínio, com um FC Famalicão a tentar reagir, mas sem grande sucesso. Perante esta impotência do conjunto famalicense, por volta de uma hora de jogo, Taremi aumentou a vantagem da formação de Sérgio Conceição, materializando ainda mais o controlo dos campeões nacionais. Deste modo, não existiram grandes momentos de destaque, a não ser o último e quarto golo do FC Porto, por João Mário, que assim se estreou a marcar pela equipa principal azul e branca. Final da partida e os pupilos de Sérgio Conceição mantêm assim a perseguição ao líder Sporting CP.

    A FIGURA

    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Taremi – Após um inicio em que não figurava nas escolhas principais de Sérgio Conceição, o internacional iraniano tem conseguido aos poucos ganhar o seu espaço na equipa e assumisse como a principal referência ofensiva dos dragões. Além dos golos, o ex Rio Ave FC também oferece um novo requinte à frente de ataque dos azuis e brancos, o que permite maiores tabelas e combinações com os seus colegas. Claramente, que Taremi tem sido aposta certa por parte dos campeões nacionais.

                                                              O FORA DE JOGO

    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Vaná – O guarda-redes brasileiro, que já representou o FC Porto, não teve uma noite feliz, tendo estado no centro das atenções no penalty cometido sobre Taremi, assim como no 3º golo dos azuis e brancos. Sendo assim, Vaná foi um dos principais protagonistas que contribui mais para exibição cinzenta dos homens da casa.

                                             ANÁLISE TÁTICA – FC FAMALICÃO

    A equipa de João Pedro Sousa teve uma postura habitual que as equipas, ditas, inferiores tem quando enfrentam um adversário da categoria do FC Porto, ou seja, ofereceu iniciativa da partida aos campeões nacionais, mas tentando sempre condicionar a saída de bola dos portistas. Porém, ofensivamente, deixaram muito a desejar, já que incomodaram muito pouco a baliza de Marchesín. Após uma época de sonho, é caso para afirmar que o FC Famalicão vai viver uma época um pouco abaixo do esperado.

            11 INICIAL E PONTUAÇÕES                       

    Vaná (4)

    Morer (5)

    Diogo Queirós (5)

    Babic (5)

    Rúben Vinagre (5)

    Gustavo Assunção (7)

    Riccieli (5)

    Lukovic (5)

    Gil Dias (6)

    Anderson (6)

    Jhonata Robert (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Campana (6)

    Verdonk (6)

    Velenzuela (6)

    Jaime (5)

    Pereyra (5)

     

    ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

    Apesar dos casos de covid-19, Sérgio Conceição apenas imperou uma troca direta no onze titular, isto é, introduziu Nanu na ala direita. Taticamente, o FC Porto foi igual a si mesmo, ou seja, uma equipa pressionante, tentando sempre aproveitar a superioridade nos flancos, não deixando o adversário ter muita bola. No entanto, principalmente, na primeira parte, o quarteto defensivo azul e branco cometeram alguns erros, que podiam ter custado caro aos campeões nacionais, além de que ofensivamente também houve alguma falta de criatividade, mas sai de Famalicão com uma vitória justa.

                              11 INICIAL E PONTUAÇÕES                                  

    Marchesin (6)

    Nanu (6)

    Mbemba (6)

    Diogo Leite (6)

    Zaidu (6)

    Sérgio Oliveira (7)

    Uribe (7)

    Otávio (6)

    Corona (7)

    Marega (6)

    Taremi (8)

    SUBS UTILIZADOS

    Luis Diaz (6)

    Pepe (6)

    Toni Martinez (6)

    João Mário (6)

    Grujic (-)

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    Diogo Ataíde
    Diogo Ataídehttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo “respira” futebol desde que se conhece, tendo estado sempre ligado a este mundo da bola, onde sofre pelas cores azuis e brancas do FC Porto. Agora, estudante de direito, é através da escrita que encontra o espaço ideal para continuar ligado a este universo sem par.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.