A competência e a virtude, de mãos dadas, não chegaram para levar a vitória | FC Porto

    Um clássico marcado pela expulsão de Eustáquio e a valentia do FC Porto coloca o SL Benfica com seis pontos de vantagem na liderança do campeonato, em pleno Estádio do Dragão.

    À entrada deste desafio perspetivava-se um duelo bastante equilibrado com duas equipas a jogar “olhos nos olhos” e, de facto, foi o que aconteceu. Com Sérgio Conceição a colocar no seu onze titular Galeno, com o objetivo de dar mais verticalidade aos ataques do FC Porto, obrigando Alexander Bah a não se aventurar tanto nos processos ofensivos. E baixou Pepê para o lado direito da defesa, o que retirou mais um criativo na construção de jogo.

    Os visitantes não se desvirtuaram muito do que tem sido a sua equipa titular e a forma de encarar as partidas. Apesar de David Neres estar à disposição, Aursnes foi aposta no lado esquerdo do ataque, como forma de criar superioridade no meio-campo, zona que os azuis e brancos são preponderantes na forma como gerem os jogos.

    Observei um FC Porto a entrar mais pressionante, algo que já é habitual na equipa de Sérgio Conceição, neste tipo de jogos, e a conseguir chegar com muita gente à área dos encarnados, com Galeno em evidência nas duas acelerações (além de outras) no flanco esquerdo que, e passo a redundância, arrancaram dois amarelos aos visitantes (Bah e João Mário).

    A estratégia inicial era evidente, pressionar os “cérebros” do Benfica, Enzo e Florentino, o que resultou com o argentino a ser várias vezes pressionado ao erro e a perder várias bolas em zonas baixas, algo que não estamos habituados a ver, possibilitando a chegada ao último terço do FC Porto.

    A entrada de ambas as equipas no clássico apresentou um bom ritmo e dois conjuntos a quererem jogar futebol, como não víamos há bastante tempo. Contudo, Eustáquio viria a ser o protagonista, aos 27 minutos, a ser expulso por duplo amarelo, após duas entradas à margem das leis, em três minutos.

    Fonte: Paulo Ladeira/Bola na Rede

    Dentro das limitações que o FC Porto encontrou face à expulsão, automaticamente, obrigou os azuis e brancos a baixar as linhas e a colocar-se num 4-4-1 com Taremi a deslocar-se para a direita e Otávio (que exibição) a ser o novo companheiro de meio campo de Uribe. O que forçou o Benfica a controlar mais o jogo e a ter paciência com bola para entrar num bloco muito bem organizado e competitivo.

    Apesar da competência portista, os encarnados acabariam por criar perigo, em duas ocasiões, com a bola a embater nos postes da baliza de Diogo Costa, por Aursnes, após uma boa jogada pela esquerda, e Rafa de cabeça.

    Face à pressão do FC Porto, Roger Schmidt, viu-se na obrigação de retirar, ao intervalo, Alexander Bah, que por pouco não via o segundo amarelo, Enzo, que fez, possivelmente, a sua pior exibição de águia ao peito e João Mário que não se encontrou durante os primeiros 45 minutos.

    A entrada de Gilberto, Draxler e David Neres vieram dar outro ar à equipa encarnada, no entanto, eram os dragões que se viam mais confortáveis no jogo, sem baixar as linhas e muito fortes na reação à perda de bola, com Otávio em evidência em todas as ações com e sem bola.

    As substituições do Benfica viriam mesmo a surgir efeito, naquela que foi das únicas vezes que a equipa do treinador português, Sérgio Conceição, foi apanhada em contrapé com Rafa e David Neres a faturarem com simplicidade num lance de superioridade à passagem do minuto 72. Um golpe duro nas ambições portistas que faziam um jogo exemplar, principalmente depois da expulsão do médio canadiano, Eustáquio.

    Dentro das limitações que o FC Porto encontrou face à expulsão, automaticamente, obrigou os azuis e brancos a baixar as linhas e a colocar-se num 4-4-1 com Taremi a deslocar-se para a direita e Otávio (que exibição) a ser o novo companheiro de meio campo de Uribe. O que forçou o Benfica a controlar mais o jogo e a ter paciência com bola para entrar num bloco muito bem organizado e competitivo.

    Apesar da competência portista, os encarnados acabariam por criar perigo, em duas ocasiões, com a bola a embater nos postes da baliza de Diogo Costa, por Aursnes, após uma boa jogada pela esquerda, e Rafa de cabeça.

    Face à pressão do FC Porto, Roger Schmidt, viu-se na obrigação de retirar, ao intervalo, Alexander Bah, que por pouco não via o segundo amarelo, Enzo, que fez, possivelmente, a sua pior exibição de águia ao peito e João Mário que não se encontrou durante os primeiros 45 minutos.

    A entrada de Gilberto, Draxler e David Neres vieram dar outro ar à equipa encarnada, no entanto, eram os dragões que se viam mais confortáveis no jogo, sem baixar as linhas e muito fortes na reação à perda de bola, com Otávio em evidência em todas as ações com e sem bola.

    As substituições do Benfica viriam mesmo a surgir efeito, naquela que foi das únicas vezes que a equipa do treinador português, Sérgio Conceição, foi apanhada em contrapé com Rafa e David Neres a faturarem com simplicidade num lance de superioridade à passagem do minuto 72. Um golpe duro nas ambições portistas que faziam um jogo exemplar, principalmente depois da expulsão do médio canadiano, Eustáquio.

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    Miguel Costa
    Miguel Costa
    Licenciado em Jornalismo e Comunicação, o Miguel é um apaixonado por desporto, algo que sempre esteve ligado à sua vida. Natural de Santiago do Cacém, o jornalismo desportivo é o seu grande objetivo. Tem sempre uma opinião na “ponta da língua”, nunca esquecendo a verdade desportiva. Escreve com acordo ortográfico.