Os recentes resultados do FC Porto estão bastante distantes dos esperados pela nação portista. Após a primeira derrota em Vila do Conde para o campeonato, uma segunda para a Champions frente ao Club Brugge KV, com um placar pesado e, por fim, um empate nos descontos com o GD Estoril Praia, realçaram as fragilidades e o momento mais instável que o FC Porto ultrapassa.
Os onzes-tipo que Sérgio Conceição tem lançado, poderiam ser as razões que poderiam justificar este momento negativo, já que o técnico portista tem mexido bastante no onze inicial. Sérgio está sempre à procura de soluções para melhor rentabilizar as posições, e desde o jogo do Rio Ave que tem promovido alterações. Porém, a culpa não pertence de forma total a Sérgio Conceição. Ele é designado “O Milagroso”, pois consegue fazer ovos com poucas omeletes. Conseguiu sempre catapultar os rendimentos dos seus jogadores, lançando-os a patamares muito maiores ao longo dos anos como treinador “Made By Sérgio Conceição”.
Exemplo disso são os mais recentes: Vitinha e Fábio Vieira. Os exemplos dessas saídas também podem justificar muito, sobre este atual momento. Os dois jogadores foram peças fundamentais a época passada, e Sérgio Conceição nunca escondeu essa desilusão com a direção do FC Porto. A agravar, Sérgio tem-se sentido incompreendido.
Nunca é fácil para um treinador perder os melhores jogadores e depois não lhe darem o que necessita. A direção é bastante responsável, porque ignorou as necessidades urgentes do plantel, a rápido prazo, no passado mercado de transferências.
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— Vítor Ferreira (@vitinha) September 15, 2022
Assim, só se pode pedir paciência. A equipa tem jogadores que podem fazer diferença a longo prazo, pois há qualidade. É preciso levar o processo com a paciência que esta necessita, e compreender a parte de um treinador que tem de refazer grande parte de uma equipa, à sua imagem.
Artigo revisto por Joana Mendes