Para substituir precisamente João Moutinho, chegou ao clube, nesse mesmo verão de 2013, o mexicano Héctor Herrera. Vindo do CF Pachuca do México por um valor próximo dos 10M€, Herrera teve mais dificuldades em afirmar-se e assumir-se como pedra basilar do meio campo do FC Porto. Em jeito de desculpa, a verdade é que aterra na Invicta numa altura de início de declínio das conquistas, performances e qualidade dos planteis do clube. Paulo Fonseca era, à data, o treinador.
Levantou, desde cedo, muitas dúvidas nas bancadas do Dragão mas o que é facto é que todos os treinadores que passaram pelo clube desde a sua chegada (e não foram poucos) foram apostando e acreditando de forma consistente nas suas capacidades. Tão ou mais rotativo do que Moutinho, é menos cerebral e baseia, no entanto, o seu futebol no transporte de bola muito mais do que na verticalidade de um passe. É forte no momento defensivo mas adota um futebol bastante mais físico. Tem melhorado (muito) no capítulo do passe, sendo que, ainda assim pode dizer-se que continua a ser um dos seus pontos mais fracos. Ao contrário do médio português, tem uma presença forte na área e tem alcançado registos bem mais interessantes no que ao número de golos marcados diz respeito.
Teve, na última época, a sua afirmação plena (com o golo na Luz como apogeu) e é agora, ao contrário das épocas anteriores, um dos jogadores mais acarinhados pelos adeptos portistas. A tudo isto acresce que é um líder no balneário e é, por conseguinte, o capitão de equipa.