Por fim, passemos, então, à sua exibição no jogo frente ao Rio Ave a contar para a 18ª jornada da Liga NOS. Sublime. Incansável. À Porto. É o que me apraz dizer sobre uma das melhores exibições individuais de um jogador do FC Porto esta época. O seu desempenho ganha ainda mais relevância porque não foi fruto de um bom jogo coletivo mas sim o contrário, foi a sua exibição que resgatou o coletivo do “Inferno” e o trouxe de volta ao “Céu”.Secundado, é justo dizê-lo, por um enorme Danilo e um excelente Iván Marcano. Merecem esta menção honrosa.
Mas retornando a Alex Telles, fez um jogo incansável, a defender e a atacar, e foram dele, como referido anteriormente, as assistências para os primeiros três golos do FC Porto, todas elas a partir da cobrança de livres laterais. E que importância tiveram esses golos. O Porto jogava mal e via o Rio Ave, orientado por Luís Castro (campeão da Segunda Liga pelo FC Porto B), explanar toda a sua qualidade no tapete verde do Dragão, e não fosse o dia inspirado de Telles, controlando o corredor esquerdo quando em missão defensiva e catapultando a equipa para a frente quando em missão ofensiva, podia muito bem ter-se atrasado ainda mais na luta pelo título. Não aconteceu, segue a 4 pontos do líder, e a chama da esperança continua bem viva.
À nota máxima pelo desempenho técnico-tático juntou uma grande demonstração de raça e portismo (surpreendente para um jogador com pouco mais de 6 meses de casa), tendo não raras vezes sido ele a puxar pelo descrente público presente nas bancadas. Obrigado Alex.
Foto de Capa: FC Porto