Os grandes europeus, uma vez mais, voltavam a despir o plantel azul e branco e dos colombianos só ficou Jackson que não foi suficiente e como resultado o Porto não viria a ganhar nenhum título em 2013/2014 sob o comando de Paulo Fonseca.
O chef voltou a pôr mãos às obras e investiu forte, mas talvez por estar cansado ou talvez devido à idade, decidiu fazer uma pausa no safari sul-americano. Decidiu então procurar matéria-prima na vizinha Espanha e procurou satisfazer todos os desejos de Julen Lopetegui trazendo uma nova fornada de jogadores espanhóis. Nas 2 épocas seguintes às mãos do treinador espanhol chegaram nomes como: Andrés Fernandez, Ivan Marcano, José Angel, Oliver, José Campana, Tello, Adrian Lopéz, Bueno e claro o mais mediático de todos, Iker Casillas. De todos estes nomes, apenas Casillas, Marcano e Óliver tiveram algum aproveitamento. Nestas duas épocas com Lopetegui ao comando, o Porto não ganhou qualquer título e assim sendo, eram já três épocas sem quaisquer conquistas por parte dos dragões, algo que já não havia memória no passado recente dos azuis e brancos.
Provado o falhanço da “fornada espanhola”, o chef, claramente com menos recursos e visivelmente desgastado, fugiu da Europa e retoma o safari sul-americano à procura da receita infalível de épocas passadas, como a receita argentina e colombiana. Achou que era no México onde havia melhor material e no seu saco trouxe Raul Gudino, Diego Reyes, Miguel Layun, Jesús Corona e Hector Herrera. Correu ainda pior. Gudino nem sequer foi opção para o plantel principal, Reyes foi um dos responsáveis pela humilhação na Champions frente ao Bayern e desde então tem sido “castigado” com empréstimos, Layún apesar de ter feito uma boa primeira época acabou por perder espaço na época seguinte, Corona peca por inconsistência e Herrera, que já está há mais tempo no Porto, parece ter amaldiçoado os dragões com a falta de títulos.
O Futebol Clube do Porto inicia a preparação para a nova época a 3 de Julho e parte para o seu início com mais dúvidas do que certezas. Será que a culpa do insucesso é de Pinto da Costa? Será que o chef perdeu o livro de receitas, ou será que perdeu o jeito? Se não é esse o caso quando é que o chef voltará a fazer um novo safari pelo Mundo à procura de novas fornadas e mais importante, será essa fornada de qualidade?
Aguardaremos mais episódios neste mercado de transferências a menos que “não haja farinha para fazer/trazer boas fornadas” ou desportivamente falando, não há recursos financeiros para jogadores de qualidade.
Foto de Capa: Planetasoares.com
artigo revisto por: Ana Ferreira