
Vítor Baía
É o primeiro guarda-redes que me lembro de ver na baliza do FC Porto e, alguns anos depois, continua a ser o mais completo que por lá passou. Pelo ar, pelo chão, à queima-roupa, fosse por onde fosse, Baía habituou-nos a defesas impossíveis e a conquistas impensáveis. Vencer a Champions em 2004 foi apenas a cereja no topo do bolo.

Paulo Ferreira
Quando quiserem explicar alguém o que é um lateral-direito têm aqui o exemplo ideal. Irrepreensível no apoio aos defesas-centrais e assertivo no apoio ao ataque, Paulo Ferreira era aquele tipo de jogador que qualquer treinador que sabe o que quer gostava de ter na equipa. Não usava penteados excêntricos nem chuteiras às cores, mas mandava no flanco onde jogasse como poucos fazem.

Ricardo Carvalho
Toda a gente sabe quem é o Ricardo Carvalho e a classe que leva com ele para dentro de campo. Top mundial a defender, seguro com a bola nos pés e ainda se dava ao luxo de marcar golos com bastante regularidade. Daqueles que ficou na memória de todos.

Mangala
Havia aqui imensos jogadores para escolher, mas a personalidade determinada do francês desde cedo me fascinou. Foram várias as vezes que vibrei com aqueles sprints atrás de uma avançado e que culminaram com um desarme que tinha tanto de arrojado como de espetacular. Além disso é um jogador imperial no jogo aéreo e que muito deu ao FC Porto enquanto jogou de Dragão ao peito.

Alex Sandro
Para mim, o melhor lateral da actualidade. Não o melhor lateral-esquerdo! O melhor lateral. Ponto. Senhor de uma técnica muito acima da média para a posição que ocupa, uma visão de jogo capaz de fazer corar de inveja muitos médios e um rigor a defender ao nível daqueles defesas que se limitam a fazê-lo, Alex Sandro passou pelo FC Porto e não deixou ninguém indiferente. A força mental, a capacidade física e a humildade que sempre demonstrou fazem dele um dos jogadores que mais saudades me deixou.