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Nakajima e Luís Diaz – Pode parecer complexo colocar estes dois nomes no mesmo saco, uma vez que raramente coabitam dentro das quatro linhas. Mas é exatamente essa a complexidade que Sérgio Conceição tem para resolver. A entrada de Luís Díaz no clássico (para o lugar de Nakajima) foi um fator decisivo para a vitória portista, mas não significa que o nipónico estivesse a fazer um mau jogo, pelo contrário. Assumindo que Corona se fixa na lateral defensiva, o colombiano e o japonês são os únicos jogadores do plantel que verdadeiramente desequilibram no último terço. Seja na fantasia, velocidade e remate (Luís Díaz) ou no drible curto e no passe (Nakajima) são dois jogadores que forçosamente terão que caber no mesmo onze no futuro. Quanto às exibições de ambos, Nakajima, enquanto teve pilhas, foi farol atrás do ponta-de-lança e Luís Díaz fez tremer o Sporting CP e alterou o sentido do jogo.