Para quando um lateral-direito à imagem dos históricos do FC Porto?

    O FC Porto, durante o século XXI, contou sempre com uma série de laterais de alta categoria, seja do lado esquerdo ou direito. A nível de defesas-esquerdos, o clube nunca teve problemas em encontrar substitutos e contou sempre com nomes de requinte, como Nuno Valente, Aly Cissokho, Álvaro Pereira, Alex Sandro, Miguel Layun e até o próprio Marek Cech. Mais recentemente, o titular foi Alex Telles durante as últimas épocas e assumiu-se como um dos melhores jogadores do clube. Na lateral-direita, o clube vê-se numa situação complicada para encontrar um elemento que transmita total segurança e as contratações têm deixado a desejar.

    O clube sempre habituou os adeptos a presenciar um fora de série do lado direito e, desde a saída de Ricardo Pereira, ainda não houve um jogador que chegasse perto da sua qualidade. Com a saída de Danilo, em 2014/2015, o escolhido para o lugar foi Maxi Pereira, uma transferência muito bem vista pelos portistas, por ter sido desviado do rival direto para representar os azuis e brancos. Embora não tivesse sido tão exuberante como os precedentes deste lugar, Maxi tornou-se um símbolo da equipa e dignificou honrosamente a camisola azul e branca.

    Em 2017/2018, Sérgio Conceição, acabado de chegar ao comando técnico do FC Porto, fez questão que Ricardo Pereira regressasse ao clube, após um empréstimo ao Nice, e fosse o titularíssimo desta posição. A certeza é que Ricardo foi um incansável durante essa temporada e foi sem sombra de dúvidas um dos melhores jogadores do campeonato, o que lhe valeu uma transferência para a Premier League.

    Maxi continuava a ser uma opção viável, ao que tudo indicava, embora a qualidade que podia oferecer àquele corredor fosse incomparável em relação a anteriormente. Mesmo assim, iniciou a época 2018/2019 como o principal candidato a assumir a posição. Graças a problemas de inconsistência e lesões, o técnico portista viu-se obrigado a encontrar outra solução para o decorrer da época e decidiu apostar em Éder Militão para lateral-direito, o que não foi de todo a melhor solução. Em janeiro, contratou Manafá ao Portimonense, o que ao longo do tempo tornou-se dececionante para a nação portista, de um modo geral.

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    João Pedro Rocha
    João Pedro Rochahttp://www.bolanarede.pt
    João é de Espinho, no norte de Portugal, é licenciado em Ciências da Comunicação e tem o objetivo de singrar no jornalismo desportivo. É um apaixonado pelo futebol e acompanha o desporto desde tenra idade, principalmente o campeonato português, as top 5 ligas e as competições europeias. Tem o tiki-taka de Pep Guardiola como referência futebolística.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.