Um Luis Díaz que não voltou da quarentena para os relvados

    Ao fim de quatro jogos após o regresso do campeonato, o FC Porto tem oscilado entre momentos bons e maus. Uma fase que, apesar de atípica, tem salientado as fragilidades da equipa, que tem poucas soluções, e à custa disso tem muitos jogadores em quebra de rendimento, como tem sido o caso de Luís Diaz.

    O colombiano de 23 anos que chegou este ano ao FC Porto, é um dos jogadores mais irreverentes e com qualidade do plantel, mas tem estado muito abaixo das expectativas e daquilo que realmente pode dar ao jogo e à equipa.

    O treinador Sérgio Conceição tem apostado constantemente no extremo, no entanto, poucos são os jogos completos que o jogador faz, mesmo que comece a titular, acaba muitas vezes por ser substituído, tal como aconteceu no último jogo, onde teve uma das prestações menos conseguidas da temporada.

    Luís Diaz foi aposta de Sérgio Conceição em 43 jogos esta época, ainda assim só em 11 jogos é que fez os 90 minutos, o que não invalida a influência direta que o jogador tem nos resultados, mas comprova a queda de rendimento ao longo das partidas.

    Nestes 43 jogos, o colombiano marcou 12 golos, o que o leva para o top dos melhores marcadores. Um registo positivo, uma vez que marcou para todas as competições, desde o campeonato, à Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa.

    Um Luis Díaz que não voltou da quarentena para os relvados. tem muitos jogadores em quebra de rendimento como tem sido o caso de Luís Diaz.
    Luís Diaz está em baixo de forma no pós-quarentena
    Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

    Ainda assim, está há seis jogos sem marcar e esse período também coincidiu com uma das fases mais negativas da equipa na temporada, com duas derrotas e um empate. Isto prova, mais uma vez, a quebra que os jogadores têm e, neste caso especifico, Luís Diaz é dos poucos jogadores capazes de virar o jogo com um momento de inspiração. E, se estiver em baixo de forma, a história é outra.

    A rapidez que lhe é característica, aliada à facilidade de driblar os adversários faz do colombiano um dos jogadores mais perigosos da equipa, mas ultimamente tem mostrado estar muito precipitado nos lances e com falta de visão de jogo. Em muitas situações podia ter servido um colega e preferiu arriscar e perder o lance por egoísmo. A falta de inspiração do colombiano, aliada à ausência de Nakajima tem deixado o ataque portista sem soluções.

    Este último jogo acabou por trazer um FC Porto diferente, mas que apenas melhorou de rendimento com as mexidas ao intervalo e com a saída de Luís Diaz que não estava a acrescentar nada à equipa. Nesta fase do campeonato, a entrada de Luís Diaz no decorrer do jogo podia ser uma opção mais válida, mas para isso era preciso ter alguém para o lugar dele para jogar inicialmente.
    As soluções são poucas, a esperança é que o resultado positivo do último jogo tenha peso na moral dos jogadores e traga ao de cima o melhor de cada um para fazer dos portistas campeões.

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Filipa Mesquita
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