Vitória SC 2-3 FC Porto: O último do ano com direito a reviravolta

    A CRÓNICA: ANO NOVO E UM VITÓRIA SC NOVO!

    É no Estádio D. Afonso Henriques que acontece o encontro que assinala o término do ano de 2020 na Primeira Liga Portuguesa – o Vitória SC x FC Porto. Ambas as equipas alinham força na cidade de Guimarães, após o sucesso de ambas verificado na semana do Natal.

    É aos sete minutos de partida que a baliza de Marchesín é estreada. Rochinha fica de cara com a baliza, a cidade treme e o 1-0 estava feito.

    Após colocado em desvantagem, a equipa de Sérgio Conceição tenta desesperadamente chegar ao empate, liderando as tentativas de golo, posse de bola e o número de cantos. No entanto, a falta de eficácia continua a condenar a equipa portista.

    Aos 40’ surge a maior tentativa de igualar o marcador com Taremi de cara com o golo, após uma perda de bola na grande área pelo guarda redes, Bruno Varela, e uma defesa completamente absurda e imediata de Pepelu, que nega o golo à equipa da cidade do Porto.

    É ao minuto 41 que Taremi, com assistência de Marega, volta a insistir e estreia as redes da formação vitoriana. O VAR valida o golo, após consideração do mesmo – embora a equipa da casa insista na posição irregular do avançado iraquiano.

    É uma segunda parte marcada pela brutalidade, após a entrada forte que causa a saída de Jorge Fernandes do campo com uma lesão que impossibilita o jogador de permanecer em campo. Aos 63’, surge um cruzamento de Ricardo Quaresma para cabeceamento de Sacko, que aguarda a sua chegada de forma impressionante na grande área e é o segundo do Vitória SC.

    Os visitantes parecem não gostar da superioridade do marcador e com apenas um minuto de diferença, a avançado iraquiano visa na partida enganando Bruno Varela na cara da bola e surge o empate por duas bolas.

    Bruno Varela fortíssimo na baliza vitoriana chega a negar duas oportunidades de golo à formação liderada por Sérgio Conceição. Aos 80’, Luis Díaz vê a oportunidade surgir e fecha com sucesso o terceiro golo do FC Porto e o último da partida.

    A conjunto orientado por João Henriques ainda tenta, nomeadamente com Quaresma e Edwards, mudar o rumo da partida sem nunca desistir. Mas, Hugo Malheiro finaliza a noite fria na cidade de Guimarães após os cinco minutos de compensação adicionados ao tempo regulamentar.

    Assim termina a ano de 2020, com o FC Porto na terceira posição da tabela classificativa enquanto que o Vitória SC permanece na quinta posição – atrás do rival SC Braga, com diferença de cinco pontos.

     

    A FIGURA

    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Taremi – O avançado iraquiano demonstrou garra e vontade de ir atrás do resultado desde o primeiro minuto da partida. Consegue bisar na baliza de Bruno Varela, apesar de serem inúmeras as tentativas enquadradas com a mesma. Não peca por erros individuais e a parceria com Marega na frente de ataque continua fortíssima, à semelhança dos últimos jogos da formação.

     

    O FORA-DE-JOGO

    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Romário Baró – Inúmeros erros individuais que condenaram o coletivo. Expulsão perdoada, após substituição rápida com medo do jogador ver o segundo cartão amarelo da partida. Demasiado impulsivo e imaturo nas decisões com bola.

     

    ANÁLISE TÁTICA – VITÓRIA SC

    João Henriques volta a apostar novamente na mesma dinâmica dos últimos jogos, sendo a opção mais utilizada um 4-3-3. Tal como equipa que ganha não mexe, o técnico português opta por não mexer no onze inicial apresentado frente ao CD Santa Clara no último jogo – do qual saiu vencedor por quatro bolas a zero.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Bruno Varela (5)

    Mensah (6)

    Mumin (5)

    Jorge Fernandes (6)

    Sacko (7)

    André Almeida (5)

    Pepelu (6)

    André André (5)

    Quaresma (7)

    Oscar (5)

    Rochinha (9)

     

    SUBS UTILIZADOS

    Suliman (5)

    Miguel Luís (6)

    1. Edwards (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

    A equipa de Sérgio Conceição volta a alinhar com um 4-4-2, mas com algumas alterações comparativamente aos jogadores utilizados no jogo da Supertaça frente ao SL Benfica. Mbemba dá lugar a Diogo Leite na defesa da formação portista. No meio-campo, Otávio é substituído por Romário Baró, que volta a integrar o onze inicial. A frente de ataque permanece intacta.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Marchesín (5)

    Pepe (5)

    Diogo Leite (4)

    Uribe (5)

    Marega (7)

    Taremi (9)

    Zaidu (5)

    Tecatito (4)

    Manafá (3)

    Romário Baró (2)

    Sérgio Oliveira (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Sarr (4)

    Luis Diaz (7)

    Fábio Vieira (6)

    Marko Grujic (-)

     

     

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

     

    FC Porto

    BnR: Colocar Romário no onze inicial foi uma alternativa para potencializar Zaidu na subida de terreno? Isto dado que Romário é conhecido por gostar de jogar nas zonas mais interiores.

    Sérgio Conceição: Nós tínhamos uma estratégia preparada. O Otávio estava pronto, foi-me comunicado que não podia jogar na véspera de jogo. O jogador com as caraterísticas mais parecidas foi Romário. Apesar de que o que estava mais preparado era Otávio, pois foi preparado para isso e era o que estávamos a contar. Decidi retirar o Romário quando retirei Pepe, pois já tinha amarelo e achei que em algum momento com outro jogador podia ser infeliz. Foi um bom jogo, com confiança a enfrentar André André e André Almeida. É verdade como disse que o Romário é conhecido por gostar de explorar essas zonas mais interiores, é um bom jogador nessa zona e foi por isso que foi escolhido.

    Vitória SC

    BnR: Apesar do resultado, este foi um dos jogos que a equipa apresentou mais consistência em campo, considera que isto significa um ponto de viragem para o próximo ano tanto para o conjunto como para os respetivos resultados?

    João Henriques: Somos uma equipa que tem vindo a crescer jogo após jogo. É uma equipa consistente e com ambições. Hoje, aqui, queríamos o quarto lugar, não conseguimos, mas havemos de lá chegar. O objetivo era ultrapassar o Futebol Clube do Porto, mas não conseguimos. Mas quando alguém falha, nós estaremos lá colados e prontos para assumir o nosso lugar. Eu sou o que qualquer técnico deve ser, ambiciosos, mas com os pés bem assentes na terra, porque temos de ser realistas. E é isso que queremos para 2021, depois as contas fazem-se no fim do campeonato e esperemos que saiam a nosso favor, pois lutamos para isso como este clube, o vitória, assim exige e merece para representar o clube que está quase a ser centenário.

     

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    Ana Beatriz Martins
    Ana Beatriz Martinshttp://www.bolanarede.pt
    A Ana é apoiante do clube da sua terra, o Vitória Sport Club. Apaixonada por futebol e pelo ambiente nele envolvido, característica desenvolvida pelos ambientes vivenciados no estádio e pelo palpitar frenético da sócia do Vitória SC. Estudante de Ciências da Comunicação na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro, com a ambição de fazer carreira enquanto jornalista desportiva.                                                                                                                                                 A Ana escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.