SC BRAGA
Este Braga já tinha demonstrado pouco pulso na primeira jornada frente ao Gent. Desta vez frente ao Shakhtar, não teve pulso nenhum. É preciso tirar o chapéu à equipa de Peseiro numa coisa: a inconsistência defensiva da equipa no campeonato é a mesma na Europa, e o reflexo disso foi o facto de os ucranianos precisarem apenas de 5 minutos para marcarem o primeiro golo do jogo. Defesa bracarense apanhada a dormir num lance de bola parada e Stepanenko tinha tempo para meter trinta cêntimos na máquina do café, pedir um descafeinado, pôr açúcar, e facturar.
Regra geral, quando uma equipa sofre cedo acaba por espevitar, reagir, e, em certos casos, dar a volta ao jogo, mas não este Braga. O coma manteve-se e com alguma naturalidade o Shakhtar chegou aos dois a zero. Minuto 56, outra vez de bola parada, outra vez com a mesma passividade, o sujeito, esse, é que mudou, foi Kovalenko a marcar. Até ao final o marcador não mexeu e imóvel continuou a equipa do Minho. À segunda jornada o Braga de Peseiro soma um ponto e tem o apuramento bem longe do seu canudo.