Belenenses SAD 2-1 CD Santa Clara: Jogo cinzento, final impróprio para cardíacos

    A CRÓNICA: AOS 90′ É QUE SE DECIDIU TUDO

    No jogo a contar para a décima jornada da Primeira Liga entre o Belenenses SAD e o CD Santa Clara, assistimos a uma primeira parte sem grandes momentos de destaque, até que chegou o minuto 42, em que o Belenenses SAD conseguiu abrir o marcador. Num canto batido por Lukovic, Safira fez o 1-0 de cabeça.

    Nos primeiros 45 minutos, para além de destacarmos o golo, são de realçar as várias paragens e os poucos lances chave para ambos os lados. Destaque ainda para um cabeceamento por cima do Belenenses SAD e o remate acrobático de Mansur, nos minutos finais do primeiro tempo.

    A segunda parte foi quase o mesmo da primeira parte. Um jogo com um futebol muito pouco atrativo, mas que contou com alguma superioridade no início por parte do Belenenses SAD, tendo dois grandes lances de perigo: um cabeceamento de Tomás Ribeiro e um remate de Lukovic, que obrigou Ricardo Fernandes a fazer uma boa defesa.

    Com o passar dos minutos, pudemos assistir a alguma superioridade por parte da equipa dos Açores: um possível penálti por marcar sob Allano ao minuto 65 e uma bola ao poste foram os grandes lances do Santa Clara em todo o jogo.

    No final do jogo assistimos aos minutos de destaque do confronto. Primeiramente o empate do Santa Clara, através de uma conversão de uma grande penalidade por parte de Allano.

    De seguida, Pedro Nuno, que entrou na segunda parte, voltou a pôr a equipa que joga no Jamor em vantagem, dando os 3 pontos ao Belenenses SAD.

     

    A FIGURA

    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Lukovic (Belenenses SAD) – O número 11 do Belenenses SAD foi o elemento mais perigoso da equipa da casa, tendo criado várias oportunidades para os colegas da equipa e contribuindo para o jogo defensivo da formação azul. Foi o atleta mais desequilibrador do encontro.

     

    O FORA DE JOGO

    Pouca criação de oportunidades de ambas as equipas – Esta foi uma partida em que perduraram os duelos no meio-campo, mas pobre na criação de oportunidades de golo. A maioria dos lances ofensivos das equipas foram através de lançamentos longo para a área, facilmente contrariados pelos defesas contrários.

     

    ANÁLISE TÁTICA – BELENENSES SAD

    A equipa da casa organizou-se num 3-4-3, com os três defesas centrais na construção, dois alas no apoio ao ataque e os três homens da frente. Afonso Sousa desempenhou o papel de “vagabundo”, sendo o elemento criativo da equipa, descendo muitas vezes para organizar jogo. No momento defensivo, a formação azul junta as linhas, formando um 5-4-1.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Luiz Felipe (7)

    Tavares (7)

    Danny (6)

    Tomás Ribeiro (8)

    Carraça (7)

    Cafú (7)

    Lukovic (8)

    Afonso Sousa (6)

    Chima (6)

    Camará (7)

    Safira (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Pedro Nuno (7)

    Diogo Calila (6)

    Yaya (6)

    Ndour (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – CD SANTA CLARA

    Os açorianos atuam num 4-3-3, com os extremos no corredor central e os laterais a dar largura ao jogo. Morita e Lincoln muito presentes na fase de construção, baixando para juntos dos centrais de modo a ganhar superioridade numérica.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Marco (6)

    Pierre Sagna (6)

    João Afonso (7)

    Tassamo (7)

    Mansur (7)

    Morita (7)

    Anderson Carvalho (6)

    Lincoln (7)

    Allano (8)

    Jean Patrick (6)

    Ricardinho (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Ricardo Fernandes (6)

    Luiz Phellype (6)

    Rui Costa (7)

    Mohebi (6)

    Nené (6)

     

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    BELENENSES SAD 

    BnR: Porquê a utilização de Afonso Sousa no ataque ao invés de no meio-campo?

    Filipe Cândido: O Afonso pertencia numa fase inicial a uma linha de três médios. Fomos procurando, juntamente com a pressão dos dois avançados, tentar ter uma linha de pressão mais à frente. Sabíamos que o CD Santa Clara, com o novo treinador, procura muito tirar a bola aos adversários e vai procurando atrair as equipas para tentar desmontar linhas de pressão. E depois na frente os jogadores com a velocidade que têm: o Allano, o Jean Patric, na segunda parte com o Luiz Phellype, com o Ricardinho à procura do espaço nas costas da linha defensiva. Nós sabíamos que poderia criar algum desgaste.

    BnR: O treinador adversário afirmou que o CD Santa Clara esteve por cima, mas faltaram os golos. Concorda com a afirmação?

    Filipe Cândido: Enfrentamos uma equipa com muita bola. Tentamos esticar um pouco o jogo, sobretudo na segunda parte, pois havia espaço para explorar nas costas do adversário. Percebo que seja essa a posição do treinador adversário, mas em termos de oportunidades flagrantes, não me recordo de muitas por parte do CD Santa Clara.

     

    CD SANTA CLARA 

    BnR: O CD Santa Clara teve mais posse de bola, mas isso não se traduziu em oportunidades de golo. O que faltou?

    Nuno Campos: A nossa equipa teve mais tudo do que o Belenenses SAD, menos os golos. Obrigamos a formação adversária a baixar, e tivemos um volume de jogo muito alto. No cômputo geral, podem contar connosco para sair desta situação.

     

    Rescaldo da opinião de Hugo Costa e Miguel Gato.

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