Rio Ave FC 1-2 CD Santa Clara: Açorianos sorriem em casa de vila-condenses

    BnR na Conferência de Imprensa

    Rio Ave FC

    BnR: Os dois golos do Santa Clara acabaram por ser praticamente as duas únicas oportunidades da equipa no jogo inteiro tiveram inicio em duas desatenções do Rio Ave na saída de bola. O que é que acha que faltou no meio campo, no setor defensivo e na saída de bola, que se traduziram nestes dois golos do Santa Clara?

    Daniel Ramos: Não foram duas, mas se calhar três situações de golo, é verdade que sim. Fica difícil. É ser realista e analisar o que se passou e perceber que a eficácia de uns e a eficácia de outros faz a diferença. No jogo conta aquilo que se aproveita. Na primeira parte que nós entrámos muito bem no jogo. Uma equipa pressionante, a ter iniciativa, a conceder muito pouco ao Santa Clara. Apenas duas situações, um contra-ataque e um golo de bola parada. E na antevisão já tinha avisado que era preciso ter cuidado com as bolas paradas. Do outro lado um Rio Ave a ser dominador. A tentar circular a tentar chegar de diversas formas perto da baliza. Em cima do intervalo fizemos o golo do empate. Na segunda parte até aos quinze minutos finais viu-se um Rio Ave bem melhor que o Santa Clara. Tivemos o ascendente: a circulação, a posse, as oportunidades. Poderíamos ter feito o 2-1 que certamente nos daria a vitória porque iríamos gerir o jogo até ao final e sem o Santa Clara sair de um bloco muito, muito baixo. O Rio Ave quanto a mim até a fazer a melhor exibição dos quatro jogos que estamos aqui em casa. A perdermos hoje de forma injusta, mas quem comete erros como aqueles que nós cometemos, principalmente o segundo, está sujeito a perder o jogo.

    CD Santa Clara

    BnR: No último jogo contra o Boavista entrou Francisco Ramos para o lugar do lesionado Rashid. Como conseguiu num tão curto espaço de tempo adaptar a equipa às características de Francisco Ramos que admitiu serem diferentes de Rashid?

    João Henriques: Primeiro foi mudar o sistema tático com que iniciámos o jogo. Nós no Bessa apresentámos um 4-4-2 com quatro médios em losango, os dois avançados móveis e aqui apresentámos um 4-2-3-1, onde o Francisco estava mais adaptado às situações do Vitória. E então, tentando jogar com isso e com aquilo que foi o trabalho da semana o Francisco é um jogador inteligente. É um jogador que já tem muito tempo de qualidade de treino e de jogo, é internacional então facilmente se adapta a várias situações e com a facilidade que o grupo também apropriou a ele e aos outros jogadores que chegaram agora em janeiro conseguimos potenciar realmente a entrada do Francisco.

    Foto de Capa: Liga Portugal

    Artigo revisto por: Rita Asseiceiro

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    João Filipe Brandão
    João Filipe Brandãohttp://www.bolanarede.pt
    O João tem 21 anos e é uma amante da escrita jornalística e do futebol. O seu principal valor que pretende levar para sempre é a imparcialidade, não tendo, por isso, qualquer preferência clubística. A sua verdadeira preferência recai sobre o futebol enquanto modalidade. Está a tirar a licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade do Porto.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.