5 acenos de mão do Sporting CP para 2022/2023

    Quando alguém, na máxima força da caixa torácica, afirma que os jornais e a quantidade fatigante de informação – que circula nas dermes e epidermes das novas e velhas redes – contribuem diretamente para atingir estágios de ansiedade e agonia elevados, não pode ser consignado como parvo ou insano. As teorias do Jornalismo são capazes de explicar, suavizar e adornar o que foi descrito através da atribuição de uma nomenclatura que, ao ser inscrita numa frase, raramente é questionada.

    “O caso Islam Slimani só é assunto em Portugal por existir uma agenda-setting que privilegia o escândalo”. “O Fabrizio Romano é tão gatekeeper!”. “Os castigos aplicados aos clubes portugueses e aos seus respetivos profissionais baseiam-se somente em situações claras de framing”. “Matheus Nunes com um pé no Manchester City”. “Palhinha próximo do Wolverhampton Wanderers”. Sentenças desta ordem não podem ter contestação. Creio que a utilização de palavras inglesas influencie o processo.

    Nesta via de aceleração que é o futebol português, a realização de uma temporada constante e acima da linha da mediania constitui uma das saídas. O mau comportamento e a falta de compromisso também redundam em abrandamento e reconfiguração da caixa de velocidades. Outras razões contribuem para a emigração. É só uma especulação e um dedinho de jornalista. Alguém está ansioso?

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    Romão Rodrigues
    Romão Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    Em primeira mão, a informação que considera útil: cruza pensamentos, cabeceia análises sobre futebol e tenta marcar opiniões sobre o universo que o rege. Depois, o que considera acessório: Romão Rodrigues, estudante universitário e apaixonado pelas Letras.                                                                                                                                                 O Romão escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.