A escassez de jogadores novos que acrescentem qualidades ao plantel do Sporting fez com que o tema dos reforços seja um dos mais debatidos no actual período perturbado que a equipa vive. O dilema começa imediatamente na denominação atribuída ao jogador que acaba de chegar, sendo que, em alguns casos, ele representa tudo menos um reforço e faz tudo menos reforçar.
A transversalidade do fenómeno até poderia contribuir para o descanso dos Sportinguistas. Não é novidade um jogador de quem se espera muito não cumprir as expectativas, mas a situação complica-se quando o fenómeno não se sucede apenas com um jogador, contagiando meia dúzia de uma só vez. Entre as constatações lógicas ressalta a ideia de que o chamado “reforço” pretende aumentar os índices qualitativos de uma equipa, ora tentando colmatar a saída de um jogador, ora tentando corresponder a uma necessidade concreta de natureza distinta, representado o produto final do trabalho de Scouting. Antes da análise, lembre-se que no final da época passada o Sporting movimentou-se no mercado de transferências tendo perdido dois dos seus jogadores mais importantes e confrontando-se com o assédio às pérolas da sua Academia, que tinham acabado de conquistar o campeonato da Europa em França. Contudo, no momento em que a segunda volta do campeonato se inicia, e antes de partir para a análise individual de cada reforço, podemos admitir que a actuação do Sporting no último Mercado de Transferência ficou longe de atingir um resultado positivo, culminando num plantel longo, mas do qual só catorze jogadores contam.

Fonte: Sporting CP
Beto
Apesar da troca de palavras com Jorge Jesus no passado, Beto foi o guarda-redes escolhido para ocupar a segunda vaga da posição. Com a saída de Marcelo Boeck, o Sporting precisava de assegurar a qualidade na baliza aquando da ausência de Rui Patrício, e mesmo sabendo ter a titularidade condicionada, Beto contrariou o ditado e regressou à casa onde já foi feliz. Sempre que é requisitado cumpre, e algumas defesas já valeram vitórias.