Falando agora de assuntos externos ao clube mas que implicam o mesmo, nos últimos dias criou-se a moda de comparar o plantel do Sporting a uma antiga filial nossa, por estes estarem ainda a jogar em todas as frentes. O problema, que eles não vêem ou não querem ver, é que essa equipa tem “só” doze pontos de atraso para os actuais segundos classificado, e que dificilmente sairão do seu quarto lugar, o que lhes dá o conforto de poderem gerir o seu campeonato apostando em todas as outras provas.
Já agora, quanto a este assunto, espero que estas equipas portuguesas continuem por muito tempo nas provas europeias, que lutem até à exaustão, em todos os jogos durante 120 minutos. Força, vocês conseguem.
Ainda mantendo o tema da antiga filial do nosso clube, um dos seus adeptos e sócios veio há pouco tempo para um dos jornais desportivos dizer que lhe daria um gosto especial roubar o campeonato ao Sporting, por não nutrir simpatia pelo clube. Esta afirmação faz-me pensar que efectivamente somos grandes, os maiores, que todos querem derrubar, que todos só conseguem ver-se reconhecidos como os que derrubaram o Sporting. Os outros não interessam, e por isso surgem aquelas goleadas. Outro pensamento que me sugere esta afirmação é que o Sporting precisava mesmo de fazer melhores escolhas quanto aos locais onde implementa as suas filiais, e quem decide amparar e ajudar a crescer.
E para continuar numa de moda, como falei acima, lanço mais uma ideia que já foi tentada e que tem pernas para andar. Sugiro que todas as equipas visitantes passem a optar por remodelarem os balneários que lhes são atribuídos, para que assim se sintam mais à vontade, bem acomodados, em suma, que se sintam em casa. Acho que vai pegar, uma vez que já foi tentado por um ícone da moda deste país.
Para terminar, quero deixar aqui uma referência a algumas pessoas que estão preocupadas com a saúde pública e segurança em determinados locais públicos. Dizem eles que nos últimos dias surgiram muitos cabeçudos, com cabeça de melão que poderão ter dificuldade em entrar em determinados locais. Quanto a isso quero deixa-los descansados, uma vez que um maior número que os de agora (segundo os próprios) andaram de cabeção durante pelo menos 20 jornadas, o que deve ter levado, durante esse tempo, a que as entidades competentes tenham tomado medidas para dar acessos mais amplos aos mesmos.

Fonte: Sporting CP
Quanto aos culpados que apontei no início deste texto, continuo a culpá-los pelo nosso actual segundo lugar, mas são-no também por ainda ser possível recuperar e melhorar a nossa situação actual. Sem eles será que conseguiríamos estar melhor que agora?
Nota 1: E eis que, por fim, a Comunicação Social encontrou um motivo para alimentar as zangas do presidente com o treinador. Se antes já saía uma notícia de amuos por semana, agora são, pelo menos, duas por dia. Cada palavrinha que o Bruno diga é utilizada em brainstorming nas redacções para se chegar a uma forma de pegar e denegrir. Excelente.
Nota 2: Quanto à reserva do Marquês, vi alguns adeptos do clube a quem se imputa o mesmo, a encontrar uma mensagem dissimulada. Como grandes especialistas de Simbologia, qual Robert Langdon em Anjos e Demónios, de um B (da palavra SLB) viram um R. E daí concluíram que aquela tarja fora colocada por um grupo do Sporting denominada R-16 (dizem que é uma facção que se separou de uma claque do Sporting.). Tão bom, mas tão bom…
Vi também que uma página com suposta associação a um estabelecimento de venda de drogas com receitas, partilhou uma mensagem de um suposto grupo radical associado ao Sporting a agradecer o empenho de todos os elementos que se organizaram para “caçar” adeptos do clube rival em vários postos estratégicos de Lisboa logo a seguir ao jogo. A ilustrar a mesma mensagem juntaram uma imagem retirada de um grupo radical francês, o que demonstra o excelente trabalho de pesquisa na Internet, tentando imputar vícios que costumam ser imagem de marca de grupos associados a clubes que não o Sporting. Estranho é como esta mega-operação, calejada de sucesso e com enorme adesão, não foi vislumbrada por ninguém e não teve eco na nossa – sempre atenta – comunicação social, o publico em geral também não falou sobre a mesma e até as forças de segurança provavelmente já deviam estar já a dormir.
Esta nota serve portanto, mais uma vez, para demonstrar o excelente trabalho que está a ser feito pela estrutura humilde e silenciosa.