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Balakov – Bem sei que temos muita qualidade nacional, e muitos jovens da academia que saíram das nossas escolinhas, mas este Búlgaro deixava-me boquiaberto com os seus “slaloms”.
Veio num momento em que o Sporting, na pessoa de Sousa Cintra (outra personagem castiça do nosso clube. Senão ouçam aqui. O que eu me ria com este homem. E criou grandes equipas) apostava também na escola da Bulgária, que naqueles tempos era fortíssima (basta pensar na selecção Búlgara daqueles tempos).
Era rápido, tecnicamente muito forte, e foi dos jogadores que mais prazer me deu ver jogar no meu clube. Merecia outro palmarés, que, por várias razões, não apenas desportivas, não lhe foi possível juntar ao seu grande talento. A ele e consequentemente ao Sporting.
Com ele chegou também Cherbakov, que podia ter sido tão bom, ou melhor que o seu compatriota, não fosse a infelicidade que lhe bateu à porta.
Por falar em Búlgaros de qualidade, deixo uma palavra a Iordanov, que, apesar da menor qualidade técnica, tinha uma raça e capacidade física que compensava tudo.