No plantel leonino, um pouco como em todos os outros clubes, existem jogadores sobre os quais pairam muitas dúvidas em relação à sua continuidade de leão ao peito, seja por aspetos relacionados com vencimentos, seja pela preponderância na equipa. Agora, com o mercado de transferências aberto, a Administração do Sporting Clube de Portugal deve tentar resolver a maior parte destes dossiês. De seguida, irei abordar três casos “bicudos” que a meu ver exigem rápida resolução, para que seja possível ajustar o plantel em função disso.
Na minha opinião, o caso mais importante de esclarecer implica Bas Dost. O goleador holandês, um jogador muito admirado pela massa adepta leonina, depois de ter sido o melhor marcador do campeonato nacional na sua primeira época com a listada verde e branca e o segundo melhor marcador na segunda época, teve o seu pior registo na temporada transata (vinte e três golos marcados em trinta e cinco jogos). Após uma temporada menos bem conseguida, um dos jogadores mais bem pagos do plantel, estará mais perto da continuidade ou da saída? Considero que, com uma proposta favorável a todas as partes pelo holandês – relembro que custou aos cofres leoninos doze milhões de euros – a sua saída seria o cenário mais vantajoso.
O segundo dossiê que abordo veio diretamente da argentina: Rodrigo Battaglia. Depois de ter sido um dos jogadores que rescindiu com o Sporting Clube de Portugal na fase mais negra da história verde e branca, o centro-campista atravessou na última temporada a pior lesão da sua carreira, ficando afastado dos relvados durante muitos meses. Após o término da temporada 2018/2019, o argentino em declarações à imprensa do seu país mostrou que a sua saída é um cenário possível. Apesar de saber que no futebol tudo pode acontecer, considero que Battaglia não respeitou a Instituição que representa nem aqueles que fazem parte dela, tendo em conta a temporada que atravessou. A meu ver, o número dezasseis leonino seria uma mais valia para o setor intermediário, no entanto, um jogador contrariado ou desmotivado não é benéfico para a equipa, assim sendo é fundamental esclarecer a situação com o argentino.
Para finalizar, um caso totalmente distinto dos anteriores, e falo de Jefferson. O lateral-esquerdo brasileiro foi um jogador importante nas primeiras temporadas de leão ao peito, contudo tem vindo a perder espaço nas escolhas dos treinadores leoninos nos últimos anos. Por ser um jogador que sempre honrou a listada verde e branca e por ser um jogador de quem gosto, acho urgente resolver este caso para que o jogador tenha oportunidade de jogar. A sua saída seria a melhor opção para ambas as partes.
Para além dos três casos “bicudos” que referi anteriormente, existem outros dossiês que exigem resolução de forma a equilibrar as finanças do clube, desde aqueles que não são opção para o mister aos que têm vencimentos desadequados à sua preponderância no plantel. Agora, é a altura certa para “arrumar a casa” e formar o plantel mais forte e equilibrado possível para a temporada que se avizinha.
Força Sporting Clube de Portugal!
Foto de Capa: Sporting CP
artigo revisto por: Ana Ferreira