Sporting CP | A eficiência nas bolas paradas

    As bolas paradas merecem cada vez mais atenção e trabalho e o Sporting CP não tem sido exceção. Isto porque são uma maneira cada vez mais comum e importante de ferir o adversário. No futebol moderno, e com as organizações defensivas cada vez mais trabalhadas por parte dos treinadores, um golo de livre, canto ou grande penalidade é regularmente a maneira de desbloquear uma partida.

    O Sporting CP, sendo forte nos dois momentos de que falei anteriormente, percebe a importância de ser eficaz nos lances de bola parada, pelo que estes têm tido uma preponderância significativa nos golos marcados esta temporada.

    Até ao momento, o Sporting CP concretizou 14 tentos através deste tipo de lances, algo que corresponde a quase metade dos 30 golos apontados na totalidade.

    Rúben Amorim disse à imprensa que existe mais mérito dos seus adjuntos do que propriamente dele. Porém, se quando o jovem técnico português ganha um prémio individual tira a fotografia com os restantes membros da equipa técnica, podemos considerar que o grande proveito das bolas paradas é causado pelo trabalho de excelência de todos.

     

    Desde que Rúben Amorim chegou ao Sporting, esta equipa já marcou 21 golos com origem em bolas paradas, em todas as competições. Sem contar grandes penalidades. Coates já leva 9. 👀 pic.twitter.com/N2KykJsS0y

    — Sporting Tático (@sporting_tatico) October 30, 2021

    O trabalho da equipa técnica do Sporting, a qualidade dos executantes

    Como qualquer treinador, Rúben Amorim precisa de bons talentos para ter sucesso. O sucesso nas bolas paradas é mérito do trabalho de laboratório feito na academia, mas também é fruto da qualidade dos executantes.

    No que toca às grandes penalidades, o jovem técnico tem tomado as mais diversas opções. Os escolhidos para bater através da marca dos 11 metros têm sido Pedro Porro, Pedro Gonçalves e Jovane Cabral, sendo que Nuno Santos e Pablo Sarabia também já fizeram o gosto ao pé.

    Mas também os cantos e livres indiretos têm sido uma arma muito perigosa para os adversários do Sporting CP. Jogadores como João Palhinha, Gonçalo Inácio, e principalmente o goleador improvável Sebastián Coates são a artilharia pesada nas bolas aéreas metidas para a grande área adversária.

    Não me recordo de uma equipa do Sporting CP tão forte nos “set pieces” como esta. Lembro-me de que com Jorge Jesus existiu um aproveitamento maior do que com o antecederam, mas nunca como o da atual equipa técnica.

    A importância de continuar a marcar e ser competitivo

    Pedro Porro Sporting
    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Falei anteriormente que os golos de bola parada e a maneira como o Sporting CP defende, sobretudo com a linha do fora de jogo muito bem montada, são duas das obras feitas pelo treinador de português. A equipa de Alvalade, desde a sua chegada, tem estado ao nível dos rivais, mesmo que com um orçamento mais baixo.

    É notável que SL Benfica e FC Porto têm mais opções à disposição no plantel, assim como mais dinheiro para investir. Porém, aquilo que tem valido no Sporting CP é o seu coletivo, e desde que Rúben Amorim pisa solo lisboeta enquanto treinador, os leões não têm sido inferiores aos dois maiores rivais.

    É imperial o Sporting CP continuar com esta sonda de eficácia nas bolas paradas. Só assim, entre outras condicionantes, poderá dar seguimento à competitividade que tem implementado em campo e estar mais perto de voltar a conquistar o título de campeão nacional.

     

     

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    Miguel Gato
    Miguel Gatohttp://www.bolanarede.pt
    Há muitos anos que o Miguel tem contacto com o futebol. Desde tenra idade habituado ao nervoso miudinho causado pelo desporto rei, Alvalade acabou por se tornar o palco principal do teatro dos seus sonhos. Jovem aspirante a jornalista e apaixonado pela área da comunicação, escolheu a ESCS para tirar a sua licenciatura. Agora, pretende ganhar asas e rumar até novos palcos.                                                                                                                                                 O Miguel escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.